quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Meu Pé de Laranja Lima

Meus cinquenta anos, de toda forma, me levam a reflexões, me impulsionam a contar o que passei. Todos nós temos o que contar, todos nós temos lembranças, cobranças, fazeres e refazeres. Todos nós pensamos, escrevemos, caminhamos!
Pensei na minha Vida, nas tantas alegrias e sucesso, nos esbarrões com gente que nem poderia imaginar pudesse existir.. nem para o Bem, muito menos para o Mal! Tantas decepções e tropeços, tantas alegrias e surpresas.. Tantas caminhadas, e sei, tanto a caminhar, muito a fazer, muito a lutar! Alguns poucos inimigos, tantos amigos, e meus 'cinquenta' chegaram para me mostrar que da minha Guaraçaí até minha Tuneiras do Oeste tanto se passou, tanto se sentiu, tantos chegaram, alguns ficaram, alguns se foram, outros, poucos, vieram atrapalhar, mas foram ou vão embora que, enfim, vejo valer a pena contar.
Confesso que as imagens que tenho são tantas! Desde uma senhorinha doce, linda, até meu espelho, olhos azuis de sentir o Mundo. De Guaraçaí, “alcatifada de flores”, que teimo não esquecer, até a luta inglória contra bandidos do século vinte e um, vale a pena continuar sendo honesto, lutar para que não tenhamos um “mundo dos espertos”.
Cansa encontrar na internet tanta informação desencontrada... tanta informação direcionada, tanta informação dissimulada... tanto “cidadão com expertise" em Meio Ambiente, dando 'pitacos'! O que tem de cidadão que entende de animais silvestres, de corrupção, desmatamento, mudanças climáticas, substâncias químicas tóxicas, lixo, de poluição e licenciamento ambiental, é uma grandeza!
Ah!.... Cansa! Meio Ambiente nos olhos dos outros ser ‘interesse próprio, dos seus e de suas organizações’.. Cansa!
Mas, não desistirei! Quero dizer muito, fazer muito, escrever muito ainda!
Quero compartilhar “meu pé de laranja lima” com quem pensa, deseja e luta como eu. E juntar forças com os que pensam como eu, com os meus!
Quem sabe, um dia, nós seremos lembrados como quem conseguiu, pelo menos, desmascarar os cidadãos dissimulados, exercendo nosso honesto trabalho, integral e verdadeiramente. Ou, quem sabe, seremos lembrados, pelo menos, como os “Quixotes modernos”...
Deus Sabe o que Faz!

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