domingo, 30 de outubro de 2011

Matéria do Fantástico

ONGs cobram taxa por vagas no programa Minha Casa, Minha Vida
Entidades forjam documentos para burlar regras de acesso ao programa. Governo vai investigar, mas Caixa admite ser ‘difícil’ comprovar fraudes.
Entidades cadastradas pelo governo estão cobrando “taxas” para incluir pessoas no Programa Minha Casa, Minha Vida, que financia moradias populares para famílias de baixa renda. Reportagem do Fantástico, exibida neste domingo (30), mostra dirigentes de entidades negociando vantagens para burlar o processo de seleção do programa.
As fraudes acontecem por meio de uma modalidade específica, em que organizações não-governamentais e cooperativas são habilitadas como parceiras. De acordo com a reportagem, a parceria com as ONGs é a parte menor do programa.
Em geral, os compradores negociam os imóveis com as construtoras, e o governo paga parte da dívida. Com autorização do governo, as ONGs selecionam as famílias, elaboram os projetos e, em alguns casos, executam as obras. Só pode se candidatar quem tem renda familiar de até R$ 1,6 mil.
As fraudes, em geral, consistem em informar renda inferior e omitir ou acrescentar dados sobre o candidato para que ele se encaixe no perfil do programa e facilite sua inscrição. A seleção deve priorizar mulheres chefes de família, portadores de necessidades especiais, idosos e pessoas consideradas em situação vulnerável, como moradores de áreas de risco.
Criado em 2009, o Minha Casa, Minha Vida já entregou mais de 450 mil casas e apartamentos. Para ter a casa própria, as famílias pagam 10% do salário, durante 10 anos, e o governo custeia o restante do imóvel.
O Ministério das Cidades, responsável pelo programa, disse que vai investigar os casos apontados pela reportagem. O superintendente da Caixa, que financia o programa do governo, Paulo José Galli, admite que é difícil comprovar a fraude.
O Ministério Público Federal informou que investiga a atuação das ONGs na Grande São Paulo. Segundo o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, tanto a construtora quanto os beneficiários do programa são selecionados pelas entidades privadas, o que dificulta a fiscalização por parte do governo. “Tanto a construtora quanto os beneficiários são escolhidos, literalmente escolhidos por uma ONG. Ou seja, uma entidade privada. E o Estado não tem nenhum controle efetivo direto. O cadastramento das famílias nem sempre é feito com base em critérios objetivos. É um convite à corrupção, sem sombra de dúvida. São praticamente inexistentes filtros contra a corrupção no ‘Minha Casa, Minha Vida’. Isso é muito grave”, afirma o procurador.
Veja dicas para evitar fraudes:
- Veja se a entidade está autorizada pelo Ministério das Cidades. A lista está no site http://www.cidades.gov.br/;
- Procure conhecer a ONG e saber como ela atua na comunidade;
- Informe-se sobre outras obras já executadas;
- Participe das discussões do projeto;
- Qualquer pagamento também deve ser discutido entre todos os associados. Não aceite cobranças de taxas com as quais você não concorde;
- O dinheiro pago a entidades não garante um lugar no programa. A Caixa precisa aprovar todas as famílias selecionadas pela ONG;
- Os pagamentos para a Caixa só começam depois que o imóvel está pronto.

Vento em Maringá chega a 75 km/h

Vento em Maringá chega a 75 km/h e causa estragos na cidade
Fonte: Rubia Pimenta e Poliana Lisboa - O Diário de Maringá
O Corpo de Bombeiros está em estado de emergência em Maringá por conta da grande quantidade de solicitações de queda de árvores registradas neste sábado (29). Até as 17h15 eles haviam recebido mais de 50 ligações. A secretaria de Serviços Públicos já atendeu 15 quedas, a maioria na região Central. Cerca de 12 mil consumidores estão sem energia elétrica.
Uma das situações mais graves ocorreu Rua Doutor Saulo Porto Virmon, onde uma árvore caiu sobre um Gol. Na Avenida Anchienta, uma árvore caiu sobre a fiação elétrica e danificou um Pálio.
No Jardim América, duas árvores caíram na Rua Pioneiro Julian Martinez Alvarez. No Parque da Gávea, o escritório da construtora Autins teve três paredes de vidro destruídas. Várias casas na região foram destelhadas.
A queda de árvores danificou fios de energia elétrica. Conforme a assessoria de imprensa da Copel, cerca de 12 mil consumidores estão sem energia elétrica. Há 26 equipes da empresa trabalhando para fazer os reparos.
Conforme a Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM), os ventos na cidade chegaram a 75 km/h entre as 16h30 e 16h45. "Esta situação caracteriza-se como ventania, que pode causar estragos na cidade", fala o observador meteorológico Edson Carlos Manfrino.
A Defesa Civil do Paraná emitiu sinal de alerta para a cidade, com previsão de chuva com ventos fortes e possibilidade de granizo.

sábado, 29 de outubro de 2011

Nas Ondas do Ambiente N. 30

"Nas Ondas do Ambiente" de 29 de outubro de 2011
Entrevista: Deusdeti Jacson Ribeiro - Analista Administrativo, Rebio das Perobas/ICMBio
O programa vai ao ar todos os sábados às 9:00H pela RUC FM 94,3
Horários alternativos: terça: 5:00H; quinta: 9:00H

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

ICMBio diz não a estrada no Iguaçu

Brasília (25/10/2011) – O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello, disse nesta terça-feira (25) que, do ponto de vista ambiental, não há argumento que justifique a construção de uma estrada cortando ao meio o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná.
Ele defendeu a ideia durante audiência pública da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, que discute o Projeto de Lei (PL) 7.123/2010, do deputado Assis do Couto (PT/PR). O PL propõe a construção da Estrada-Parque Caminho do Colono, ligando os municípios de Serranópolis do Iguaçu e Capanema. A estrada cortaria o parque de leste a oeste, num trecho de 18 quilômetros.
Participaram ainda da audiência, como convidados, o chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro, e o professor e pesquisador Alex Bager, do recém-criado Centro Brasileiro de Estudos de Ecologia das Estradas.
“É óbvio que não cabe construir essa estrada. Qualquer técnico perguntado sobre isso vai dizer que não. O parque é o segundo criado no Brasil, tem uma importância muito grande, protege 180 mil hectares de Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados”, afirmou o presidente.
Além disso, destacou Rômulo, o Iguaçu é uma referência internacional, um modelo de gestão que serve de parâmetro para todos os outros parques nacionais administrados pelo ICMBio. “É tudo o que queremos fazer em outras unidades. Portanto, cabe a nós, gestores, garantir a integridade do parque”.
Ele chegou a admitir a possibilidade de a Unesco retirar o título de Patrimônio Natural da Humanidade, concedido ao Iguaçu em 1986, caso essa integridade seja posta em risco. “E não tenho dúvidas de que construir uma estrada naquele local seria um grande risco para a proteção do parque”, reforçou.
Apesar de enfático na defesa do parque, o presidente do Instituto se colocou aberto ao diálogo. Ele lembrou que o ICMBio nunca se furtou a discutir, e até refazer, limites de unidades de conservação, “quando isso é bom para os dois lados, o lado do desenvolvimento e o lado a conservação”.
No caso da Estrada Caminho do Colono, no entanto, ele disse que a situação é diferente. “Todas as propostas apresentadas até agora são ruins para a conservação, são contrárias ao que está previsto no Plano de Manejo do parque. Não há como negociar. Nesse caso, não temos outra alternativa que não manter a integridade do parque”.
Rômulo pôs ainda à disposição da Comissão os técnicos do ICMBio, para dar os esclarecimentos que se fizerem necessários, e defendeu o aprofundamento da análise do projeto, levando-se em conta tanto os interesses sociais e econômicos das populações residentes nos municípios do entorno do parque como os aspectos técnicos e ambientais.
“É importante que essa Comissão, que o Congresso Nacional aprofunde esse debate, que avalie os prós e os contras do projeto e tome a melhor decisão, pensando não só na região, mas, principalmente, no País”, disse.
BIODIVERSIDADE – Antes de Rômulo, o chefe do parque, Jorge Pegoraro, fez uma explanação sobre a importância da unidade. Mostrou que ela protege uma biodiversidade única, com espécies ameaçadas, como a onça pintada; abriga projetos de pesquisas científicas e de educação ambiental; e, importante, ajuda a dinamizar a economia da região por meio do turismo.
“O parque não é importante só para a região Sul, é importante também para o Brasil”, acrescentou Pegoraro, ao lembrar que a unidade acaba de ser selecionada para a etapa final do concurso que vai eleger as Sete Maravilhas da Natureza, no próximo dia 11. “Um título desses, que já foi dado ao Cristo Redentor, eleva todo o País”.
Ele respondeu a indagações dos deputados sobre a existência de rodovias em parte do interior e entorno do parque do Iguaçu – a BR 469, que ocupa cerca de 12 quilômetros da área da unidade e leva até a entrada, e a BR 277. Pegoraro explicou que o impacto dessas estradas é mínimo.
Segundo ele, no caso da rodovia que dá acesso ao parque, o veículo de carros foi proibido. O transporte de servidores e visitantes é feito unicamente por ônibus da concessionária, que circulam em horários fixos e em baixa velocidade. Já a BR 277 é o que chamou de “divisor de águas”, pois seu trajeto marca a linha divisória dos rios da região, que descem para um lado e para o outro, sem sofrer maiores impactos.
IMPACTOS – O professor Alex Bager também se posicionou contra a construção da estrada-parque no Iguaçu. Para ele, os impactos de uma rodovia numa unidade de conservação não se limitam apenas a atropelamentos de animais, como normalmente se costuma mostrar.
“Estudos comprovam que o impacto se dá num raio de dois quilômetros a partir da margem da rodovia, tanto para um lado como para o outro. Além de afetar fauna e flora, a estrada influi na hidrologia, causa assoreamento dos rios, poluição por lixo e metais pesados, resultantes de acidentes, facilita a invasão de espécies exóticas, que surgem com os grãos caídos das cargas dos caminhões, e ainda incêndios, provocados por motoristas descuidados que soltam pontas de cigarro”, listou.
Depois de afirmar que atua há 30 anos na área, Bager disse nunca ter visto um exemplo de rodovia que melhorasse a gestão de unidades de conservação. Ele contestou com veemência as duas principais justificativas apresentadas no projeto de lei para a construção da estrada-parque no Iguaçu – interpretação ambiental e desenvolvimento sustentável da região. “Esses dois pontos são, no mínimo, questionáveis”, afirmou.
Além dos três convidados, a audiência desta terça-feira contou com a participação dos prefeitos dos municípios de Capanema, Milton Kafer, e Santa Terezinha de Itaipu, Ana Maria Karlessi, defensores da construção da estrada. Foram aprovados ainda requerimentos convidando outros especialistas para debaterem o tema na Comissão e duas audiências externas, que serão realizadas nas cidades de Serranópolis do Iguaçu, no próximo dia 11, e Capanema, no dia 25.
(Fonte: Elmano Augusto - Ascom/ICMBio)

sábado, 22 de outubro de 2011

Nas Ondas do Ambiente N. 29

"Nas Ondas do Ambiente" de 22 de outubro de 2011

Entrevista: Cláudia Camurça - Chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom)/ICMBio

O programa vai ao ar todos os sábados às 9:00H pela RUC FM 94,3

Horários alternativos: terça: 5:00H; quinta: 9:00H

www.radiocesumar.com.br

sábado, 15 de outubro de 2011

Tempo

Nas Ondas do Ambiente N. 28

http://aquarelaambiental.blogspot.com.br/2012/03/nas-ondas-do-ambiente-n-28.html

"Nas Ondas do Ambiente" de 15 de outubro de 2011

Entrevista: Paulo H.M. Carneiro - Coordenador Geral de Proteção - ICMBio

O programa vai ao ar todos os sábados às 9:00H pela RUC FM 94,3

Horários alternativos: terça: 5:00H; quinta: 9:00H

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ICMBio em Foco

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Manejo Cinegético

Ary Soares do Santos, Analista Ambiental do Ibama de Goiás fala sobre sua experiência e sua opinião sobre manejo de fauna e de seu necessário debate.
Ao convidar ambientalistas, pesquisadores e toda a sociedade para o debate, Ary abre a necessária discussão sobre este tema, polêmico mas importante e que precisa mesmo ser discutido, debatido, ampliado.
Aceite esse convite! Leia o artigo completo e envie seu comentário, sua opinião. Para isto, acesse:

sábado, 8 de outubro de 2011

Nas Ondas do Ambiente N. 27

http://aquarelaambiental.blogspot.com.br/2012/03/nas-ondas-do-ambiente-n-27.html

"Nas Ondas do Ambiente" de 08 de outubro de 2011

Entrevista: José Carlos Moreira Pereira - Auditor-Chefe do ICMBio

O programa vai ao ar todos os sábados às 9:00H pela RUC FM 94,3

Horários alternativos: terça: 5:00H; quinta: 9:00H

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domingo, 2 de outubro de 2011

Assim não vale..

Faz pouco, muito tempo, pouco mais de um mês! 30 de setembro fez um mês que não vejo meu amigo, sob nenhuma forma.
Sei que leva um tempo, sei que as coisas todas se encaixam, devagar, mas se encaixam.. Tinha planos, projetos, tinhamos algumas conversas para por e deixar em dia... porém, não tivemos tempo, não nos foi dado tempo suficiente, embora sei não dependia de nós dois, não depende de nós, não tenho certeza, ainda, de quem nem do que depende mas, não depende de nós.
Lutamos tanto, esperamos tanto, esperamos de esperança, de crença.. tentamos e fazemos 'tudo certo, tudo direito'. E de esperança vivemos, de retidão fazemos nosso dia-a-dia. Mesmo assim, vemos o que é bom se esperançar e o que e quem é ruim acontecer, se fazer real, agora, sem esperar, com pouca esperança.
De toda forma sinto que Deus sabe o que faz! Que devemos continuar 'na estrada', reta, com retidão! Sinto que meu amigo é dos meus e encontrará os meus, encontrará seu caminho, fará o melhor, por todos nós. Mesmo assim, vale o mesmo desabafo do amigo Bulga: "Assim não vale meu velho, assim não vale"...

Nas Ondas do Ambiente N. 26

http://aquarelaambiental.blogspot.com.br/2012/03/nas-ondas-do-ambiente-n-26.html

"Nas Ondas do Ambiente" de 01 de outubro de 2011

Entrevista: Antonio Ricardo - Emater

O programa vai ao ar todos os sábados às 9:00H pela RUC FM 94,3

Horários alternativos: terça: 5:00H; quinta: 9:00H

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sábado, 1 de outubro de 2011

Elvis e Lisa

Que montagem!! Maravilhoso! Aplausos para quem fez essa montagem fenomenal! E deixou disponível na internet, para que pudessemos ver também.

Este encontro (digital) entre pai e filha, tem 40 anos de diferença no tempo de cada artista. Ele em 1968 e ela 2008. Elvis morreu em 1977, sua filha Lisa Marie nasceu em 1966.

É difícil acreditar que isso seja uma montagem... Maravilhoso!!