sábado, 25 de setembro de 2010

IV Encontro Regional de Carros Antigos

Promovido pelo Clube do Carro Antigo de Maringá (CCAM), acontece neste sábado e domingo (25 e 26 de setembro de 2010) o 4º Encontro Regional de Carros Antigos de Maringá. O evento apresenta muitas raridades e a expectativa de público é de aproximadamente 20 mil apreciadores do antigomodelismo. Entre as estrelas do evento, que são os carros antigos, o CCAM apresenta inovadores projetos. O Clube, durante o Encontro, lancará a fundação do Museu do Automóvel Antigo de Maringá e criará uma escola para formação de restauradores profissionais na cidade. O 4º Encontro Regional de Carros Antigos de Maringá acontece no Centro de Convivência Renato Celidônio e trazer palestras sobre o antigomobilismo e apresentações culturais.

ICMBio em Foco

sábado, 18 de setembro de 2010

"É CARLOS QUE HOJE É UM DIA ESPECIAL"

Hoje conheci meu cartunista número 1!
Hoje conheci meu 'ídolo dos cartuns', que faria bonito em qualquer jornal, tirinhas e exposição em qualquer rincão deste nosso País! Esperava por isso há muito, nossas agendas não coincidiram por várias vezes. Hoje fechou!
Marcamos umas cervejinhas para o começo da tarde (ou final da manhã) deste sábado. Cheguei passava das onze e meia. Demorei para achar estacionamento. A 'entrada' do Borba Gato, aquele 'balão do posto', anda concorrido!
Hermes já acompanhava Lukas, Ivan chegou logo em seguida. Tradicionais 'você que é o' e 'prazer em conhece-lo' não poderiam faltar! O 'bar do guerra' estava em reforma, pintura nova, e o cheiro de tinta não combina com cerveja gelada e muito menos petiscos. Atravessamos o 'tal balão do Borba' e chegamos a 'Lanchonete do Seu Minino'. Boa escolha! A porção de peixe e o pernil à pururuca ajudaram, muito, a descer as Brahma que Lukas fez questão. Preferia outra marca de cerveja mas, Lukas gosta de Brahma e, confesso!, as de hoje estavam ótimas. Talvez pela companhia, por serem produzidas em Agudos, pelo 'rumo da prosa' mas, estavam ótimas!
Por falar em prosa, resolvemos os problemas do borba, da cidade, do país e do mundo! Ou seja, conversamos sobre tudo! Conversamos sobre política, filhos, futebol, ética, maridos e mulheres, pessoas e seres, gente como a gente, desocupados que pensam que os outros o são.. conversamos sobre a Vida!
Hermes, Ivan, Lukas e eu conversamos como se velhos amigos fossemos. E nos conhecemos hoje! E nos transformamos em velhos amigos.. e isso é o que importa!
Hoje conheci meu 'ídolo dos cartuns'! Melhor que isso, conheci um homem que luta contra (ou com!) seu problema de saúde! Com consequencias irreversíveis. Conheci um homem como a gente, sem deixar de ser meu ídolo, preocupado com as pessoas que, assim como ele, passam por momentos muito difíceis. "Estou no céu"!, me disse Lukas ao contar o encontro que teve com um senhor às portas do Hospital do Câncer dia desses. "Eu quero entrar no Céu"!, pensei ao ve-lo relatar tal encontro.
Lukas me presenteou com o "Demos Graças", com dedicatória, autografou dois cartuns importantíssimos para mim ("Museu do Futuro" e "Risco") e, especialíssimo, me presenteou com o cartun original que me fez, em comemoração ao meu aniversário.
Hoje conheci Ivan e Hermes, amigos de agora em diante!
Hoje conheci Lukas! Homem de fibra, ser humano da melhor qualidade!
É CLARO que hoje foi um dia especial!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Oficina de Diagnóstico

Nos dias 9 e 10 de setembro de 2010, no auditório do Sindicato Patronal Rural de Tuneiras do Oeste, Paraná, foi realizada a Oficina de Diagnóstico Social Participativo da Reserva Biológica (Rebio) das Perobas. Estiveram presentes na abertura vereadores, servidores da Rebio, representantes do ICMBio e do Ibama e o presidente do Sindicato Patronal dos Trabalhadores Sr. Mário Toscano Filho, que cedeu o local para a oficina e fez uso da palavra colocando as demais dependências do Sindicato a disposição dos presentes e, após, enalteceu o evento. Em seguida o Chefe da Rebio, Carlos Alberto De Giovanni, agradeceu a presença de todos e o apoio dos parceiros, destacando a importância da oficina no processo de construção do Plano de Manejo da Reserva. Na seqüência as analistas ambientais Carina Tostes Abreu e Carolina Fritzen representantes da Coordenação de Plano de Manejo, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), deixaram sua mensagem e torcida pelo sucesso da oficina.
A Oficina, que teve como facilitador o analista ambiental Mauro Vieira Baldini, do Núcleo de Educação Ambiental da Superintendência do IBAMA no Estado do Mato Grosso, contou com a participação de lideranças rurais, servidores públicos estaduais e municipais, vereadores e representantes da comunidade local, e apoio da Prefeitura Municipal de Tuneiras do Oeste, Departamentos de Assistência Social e de Educação, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Cianorte, Ocadecto, Sindicato Patronal Rural de Tuneiras do Oeste e Emater local.
Após a apresentação individual dos participantes, foram definidos os objetivos, formas de trabalho, apresentações em plenária, construção de um ‘mapa falado’ da Rebio. Esta atividade demonstrou boa contextualização dos presentes sobre a realidade local, por terem apresentado uma quantidade expressiva de atores importantes e responsáveis pela condução social, política, econômica e ambiental local.
Divididos em grupos, os participantes realizaram um diagnóstico da situação local atual de cinco temas: História, educação, Cultura, Esporte, Lazer e eventos; Saúde, saneamento e lixo; Economia; Infra-estrutura; e Segurança e paisagem; levantando potencialidades e problemas desses temas, classificando-os por nível de importância.
“Organizar mais evento que fala sobre a importância da Reserva, que será o futuro da nossa geração tuneirense”; “Vejo a Rebio como uma potência para nosso município, com pessoas comprometidas na causa”; “Foi muito bom poder colaborar, assim a gente se sente atuante, pois de certa forma tivemos um grande compromisso, em poucas pessoas levar as necessidades de uma sociedade inteira”; “Com a localização da Reserva aqui, somos vistos, as atenções se viram pra Tuneiras do Oeste”; “É um privilégio poder participar de oficinas assim, pois podemos ter uma visão global do que nós precisamos, além de que saímos daqui com uma responsabilidade maior”. Essas foram algumas frases espontâneas dos participantes da Oficina, durante a avaliação final.
Após a avaliação final, a palavra ficou com o facilitador Mauro Baldini, que agradeceu pela oportunidade e contribuição dos presentes; também o chefe da Rebio ressaltou a importância do apoio dos participantes na gestão da Reserva e dos parceiros na realização do evento, agradecendo um a um e colocando-se ao inteiro dispor sempre que necessário para qualquer informação e esclarecimento. Na sequencia, o presidente do Sindicato Patronal proferiu suas palavras de elogio ao evento e colocou-se a disposição sempre que necessário para ocasiões dessa natureza. As analistas ambientais do ICMBio, Carolina Fritzen e Carina Tostes, deixaram suas mensagens de agradecimento pela participação e aprendizado com os presentes. Alguns participantes ainda utilizaram o momento elogiando a iniciativa e defendendo a criação da Rebio das Perobas como importante marco para a preservação da biodiversidade local.
A elaboração do Plano de Manejo da Rebio das Perobas, em curso, tem a coordenação do analista ambiental Antonio Guilherme Cândido da Silva, lotado na Rebio, e supervisão da analista ambiental Carina Tostes Abreu, da Coordenação de Plano de Manejo do ICMBio.

sábado, 11 de setembro de 2010

A Máquina do Mundo

E como se eu palmilhasse vagamente uma estrada de Minas, pedregosa, e no fecho da tarde um sino rouco se misturasse ao som de meus sapatos que era pausado e seco; e aves pairassem no céu de chumbo, e suas formas pretas lentamente se fossem diluindo na escuridão maior, vinda dos montes e de meu próprio ser desenganado, a máquina do mundo se entreabriu para quem de a romper já se esquivava e só de o ter pensado se carpia. Abriu-se majestosa e circunspecta, sem emitir um som que fosse impuro nem um clarão maior que o tolerável pelas pupilas gastas na inspeção contínua e dolorosa do deserto, e pela mente exausta de mentar toda uma realidade que transcende a própria imagem sua debuxada no rosto do mistério, nos abismos. Abriu-se em calma pura, e convidando quantos sentidos e intuições restavam a quem de os ter usado os já perdera e nem desejaria recobrá-los, se em vão e para sempre repetimos os mesmos sem roteiro tristes périplos, convidando-os a todos, em corte, a se aplicarem sobre o pasto inédito da natureza mítica das coisas, assim me disse, embora voz alguma ou sopro ou eco ou simples percussão atestasse que alguém, sobre a montanha, a outro alguém, noturno e miserável, em colóquio se estava dirigindo: "O que procuraste em ti ou fora de teu ser restrito e nunca se mostrou, mesmo afetando dar-se ou se rendendo, e a cada instante mais se retraindo, olha, repara, ausculta: essa riqueza sobrante a toda pérola, essa ciência sublime e formidável, mas hermética, essa total explicação da vida, esse nexo primeiro e singular, que nem concebes mais, pois tão esquivo se revelou ante a pesquisa ardente em que te consumiste... vê, contempla, abre teu peito para agasalhá-lo.” As mais soberbas pontes e edifícios, o que nas oficinas se elabora, o que pensado foi e logo atinge distância superior ao pensamento, os recursos da terra dominados, e as paixões e os impulsos e os tormentos e tudo que define o ser terrestre ou se prolonga até nos animais e chega às plantas para se embeber no sono rancoroso dos minérios, dá volta ao mundo e torna a se engolfar, na estranha ordem geométrica de tudo, e o absurdo original e seus enigmas, suas verdades altas mais que todos monumentos erguidos à verdade: e a memória dos deuses, e o solene sentimento de morte, que floresce no caule da existência mais gloriosa, tudo se apresentou nesse relance e me chamou para seu reino augusto, afinal submetido à vista humana. Mas, como eu relutasse em responder a tal apelo assim maravilhoso, pois a fé se abrandara, e mesmo o anseio, a esperança mais mínima — esse anelo de ver desvanecida a treva espessa que entre os raios do sol inda se filtra; como defuntas crenças convocadas presto e fremente não se produzissem a de novo tingir a neutra face que vou pelos caminhos demonstrando, e como se outro ser, não mais aquele habitante de mim há tantos anos, passasse a comandar minha vontade que, já de si volúvel, se cerrava semelhante a essas flores reticentes em si mesmas abertas e fechadas; como se um dom tardio já não fora apetecível, antes despiciendo, baixei os olhos, incurioso, lasso, desdenhando colher a coisa oferta que se abria gratuita a meu engenho. A treva mais estrita já pousara sobre a estrada de Minas, pedregosa, e a máquina do mundo, repelida, se foi miudamente recompondo, enquanto eu, avaliando o que perdera, seguia vagaroso, de mãos pensas.
Carlos Drummond de Andrade

Promessas...

(Fonte: Lukas / Casa do Noca)

Código Florestal: Relatórios e anexos

(Fonte: Frente Parlamentar Ambientalista - http://www.frenteambientalista.org)

Veja o relatório e os anexos do Código Florestal

Texto Final Voto do PSol ap Projeto de Lei do Código Florestal

Nota Técnica da liderança do PV analisando as alterações que o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) fez em seu parecer sobre as mudanças no Código Florestal Brasileiro. 05/07/2010

Nota dos movimentos sociais em defesa do Código Florestal Brasileiro

Estudo técnico sobre o substitutivo ao deputado Aldo Rebelo ao PL 1.876/1999 e apensos, elaborado, pelas Consultoras Legislativas Suely Araújo e Ilídia Juras, para subsidiar as discussões sobre as alterações na Lei Florestal Comentários sobre o PL do Código Florestal (Substitutivo Aldo Rebelo) Voto do PV ao projeto que altera o Código Florestal Manifestação da ASIBAMA NACIONAL, sobre o Código Florestal, entregue no dia 01/07/2010 em reunião com Aldo Rabelo

Academia de treinamento do ICMBio completa primeiro aniversário

Estrutura, localizada na Floresta Nacional de Ipanema, em São Paulo, já treinou quase mil servidores do Instituto Chico Mendes

(Ascom/ICMBio) A Academia Nacional da Biodiversidade (Acadebio), centro de treinamento e capacitação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Iperó/SP, completa o primeiro aniversário. Para comemorar a data, será inaugurada uma placa comemorativa, nesta quarta-feira (08/09), às 16h, que ficará junto à cápsula do tempo, que contém os objetivos e metas institucionais acondicionados numa caixa metálica hemerticamente fechada, depositados simbolicamente na inauguração. A Acadebio iniciou suas atividades em 2009, com a capacitação de 156 analistas ambientais, aprovados em concurso realizado para o Instituto Chico Mendes, consolidando a estratégia institucional da capacitação continuada. Desde então, quase mil servidores passaram por cursos de formação ou de atualização. Dois prédios, com área total de 10 mil metros quadrados, projetados pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, abrigam as atividades principais dos treinamentos e capacitação. No primeiro deles, estão as salas administrativas, de aula e de informática, além do auditório, tatame para atividades físicas e espaço de jogos de salão. Numa segunda edificação, ficam o alojamento, refeitório e lavanderia, com capacidade para atendimento de 200 pessoas. Há ainda campo de futebol, quadra de vôlei e espaços específicos para cada tipo de treinamento. A Acadebio está instalada na Floresta Nacional de Ipanema, mas dispõe de corpo técnico próprio, sendo uma unidade avançada com autonomia administrativa. Em 2010, passaram por treinamento e capacitação 576 servidores públicos federais, incluindo 74 dos recém contratados do ICMBio e veteranos em processo de atualização. As temáticas de cada curso foram tão diversificadas quanto as necessidades para o trabalho de excelência, que é a meta institucional: Oficina de Fiscalização com 26 participantes, Curso de Ferramentas Econômicas para a Gestão de Unidades de Conservação com 30 participantes, Curso de Formação de Instrutores de Brigadas com 30 participantes, Curso de Atualização em Armamento e Tiro com 112 participantes, I Módulo do Curso de Gestão Participativa com 46 participantes, treinamento da metodologia de Rappam com 197 participantes e Curso de Formação em Gestão da Biodiversidade e Unidades de Conservação com 74 participantes, além da Reunião de Planejamento Estratégico do Instituto Chico Mendes com 61 pessoas, incluindo presidência e diretorias. No planejamento anual de 2010 da Academia Nacional da Biodiversidade (Acadebio), estão previstos ainda para este ano:

Setembro 2010
Outubro 2010
Novembro 2010
Dezembro 2010

2o Módulo de

Gestão Participativa

Crédito Rural

Treinamento de

Armamento e Tiro –

seis turmas

Formação de Gestores

Formação de Instrutores

Nichos Ecológicos

SPP Exot. Inv.

Via. Pop. Planta

Crédito Rural

Programa de Rastreamento

de Embarcações Pesqueiras por Satélite – PREPS

Est. Conservação

Programa de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite – PREPS

II Ciclo de Gestão

Administrativa e Financeira

V e VII Módulo de

Gestão Participativa

I Ciclo de Gestão

Administrativa e Financeira

Programa de Análise de Viabilidade Populacional de Espécies Ameaçadas - VORTEX

ENCEA –

Educação Ambiental

II Ciclo de Gestão

Administrativa e Financeira

Curso da Diretoria de Planejamento – DIPLAN

Conservação de

Patrimônio Mundial

Oficina da Coordenadoria de Planejamento - COPLAN

Geoprocessamento –

Módulos A e B

Crédito Rural

Plano de Manejo

Plano de Ação de

Espécies Ameaçadas

Conservação –

CENAP

IV Módulo de

Gestão Participativa

Formação em Gestão da Biodiversidade e Unidades de Conservação

Reunião técnica:

Pinguins de Magalhães

domingo, 5 de setembro de 2010

Risco..

(Fonte: www.casadonoca.blogspot.com)

VIVA!

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e apagando as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo. Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, - ... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M(Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas. Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina). Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras...

V I V A !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes. Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

ESCREVA em TAmaNhos diFeRenTes e em CorES difErEntEs! CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE... V I V A!!!

(enviado por e-mail pelo amigo JP)

Unidades de conservação: conhecer para cuidar

ICMBio e WWF-Brasil reuniram gestores de unidades de conservação de todo o país com o objetivo de conhecer a realidade dessas áreas protegidas e identificar diretrizes para aumentar sua efetividade.
Como estão as unidades de conservação (UCs) brasileiras? Estão cumprindo seu objetivo de conservação da natureza? Tem um planejamento efetivo? Estão vulneráveis ou sofrendo ameaças? Possuem recursos suficientes? Para responder tais questões, cerca de 240 gestores de unidades de conservação que compõem o Sistema de Unidades de Conservação Federais (ou seja, que estão sob responsabilidade do Estado brasileiro) se reuniram em seis oficinas durante os meses de julho e agosto. O objetivo desses encontros, promovidos em parceria entre Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e WWF-Brasil, foi avaliar a efetividade da gestão dessas áreas protegidas brasileiras, tão importantes para o país e para o mundo, e conhecer sua realidade. Segundo Giovanna Palazzi, coordenadora geral de Criação, Planejamento, Avaliação e Monitoramento de Unidades de Conservação do ICMBio, essa avaliação é uma ferramenta ainda recente no Brasil e é essencial para o controle da gestão das unidades de conservação. A análise gera um corpo de informações que permite conhecer onde investimos nos últimos anos, onde temos lacunas grandes e assim direcionar as ações e definir quais atividades serão priorizadas para garantirmos a efetividade das UCs, diz Pallazzi. A secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú, ressalta a importância desse levantamento para o país. Até pouco tempo não existia no Brasil um estudo que consolidasse informações de todo o sistema de unidades de conservação federais e faltavam dados para subsidiar políticas públicas, aponta Hamú. Esse diagnóstico, além de inovador, permite que os tomadores de decisão façam um planejamento mais eficiente das ações para as unidades de conservação enquanto parte de um sistema maior e não apenas áreas isoladas, completou Denise Hamú. A avaliação da efetividade da gestão das UCs federais brasileiras foi realizada pela primeira vez no país em 2005, por meio de parceria entre WWF-Brasil e Ibama. Neste ano de 2010, os resultados obtidos na pesquisa poderão ser comparados com os dados da primeira avaliação. Com isso podemos ter um retrato do sistema federal de UCs nesses dois momentos e identificar quais foram os avanços e mudanças nesse período, o que é muito positivo para direcionamento do trabalho, aponta Palazzi. O método O método utilizado para avaliar a gestão dessas áreas protegidas é o Rappam, sigla em inglês para Avaliação Rápida e Priorização da Gestão de Unidades de Conservação. Desenvolvido pela Rede WWF, o Rappam é uma das metodologias mais utilizadas em todo o mundo para avaliar rapidamente a efetividade de gestão das áreas protegidas. A pesquisa é realizada por meio de questionários aplicados durante oficinas com gestores, funcionários e demais colaboradores das unidades de conservação. As respostas são analisadas por equipes técnicas que identificam e sistematizam os resultados em relação ao contexto, planejamento, insumos, processos e resultados que as UCs vêm atingindo nos últimos anos. Como resultado, obtém-se um diagnóstico completo das unidades de conservação com informações e recomendações sobre priorização de ações, aplicação de recursos e definição de programas para auxiliar os órgãos responsáveis na gestão do sistema de UCs. Nas unidades de conservação: os benefícios diretos No Parque Nacional de Superagui, situado no litoral norte do Paraná, alguns avanços já foram sentidos pela gestora substituta do parque, Guadalupe Vivekananda, a partir dos resultados do Rappam. Segundo Vivekananda, durante a análise da efetividade de gestão realizada agora na Academia Nacional da Biodiversidade do ICMBio, no estado de São Paulo, foi possível identificar que dois principais pontos de preocupação apontados em 2005 tiveram melhoras. A partir da primeira análise realizada, nós investimos na erradicação da captura de filhotes de papagaio-de-cara-roxa e na erradicação da especulação imobiliária no entorno do parque e de fato os problemas melhoraram. Esse é claramente um resultado do direcionamento que o Rappam proporcionou, disse a gestora. Guadalupe ainda apontou que já saiu dessa avaliação de 2010 com uma orientação para seu trabalho. Identificamos que precisamos trabalhar com as espécies exóticas invasoras e na fiscalização da extração ilegal de palmito. É nosso próximo desafio, concluiu. Além disso, Guadalupe também ressaltou o contato com os outros gestores e a possibilidade de conhecer a situação das outras unidades de conservação como outros benefícios gerados pelas oficinas de avaliação. Unidades de conservação e biodiversidade As unidades de conservação são uma eficiente estratégia para reduzir a perda da taxa de biodiversidade no planeta. Mas, para garantir que elas consigam cumprir esse objetivo, elas precisam ser bem geridas. Por isso, a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) estabeleceu entre as metas de seu Programa de Trabalho para as Áreas Protegidas (PowPA) que os países signatários devem adotar e implementar protocolos de avaliação da efetividades de gestão de suas áreas protegidas até 2010. Ponto positivo para o Brasil nesse sentido, que chegará à COP com esta meta cumprida por meio da aplicação do Rappam. No entanto, cabe agora ao Brasil investir na implementação de um sistema integrado de unidades de conservação, também meta da CDB e que não foi totalmente realizada. Segundo Cláudio Maretti, superintendente de conservação do WWF-Brasil, as unidades de conservação são muito mais eficientes em termos de conservação se consideradas como parte de um sistema. A análise da gestão das unidades de conservação por meio do Rappam proporciona uma visão completa do sistema de UCs e fornece ferramentas para melhorar esse todo, aponta Maretti. Esperamos que essa análise ajude a desenvolver a visão de sistema de unidades de conservação no Brasil para podermos cumprir as metas relacionadas a esse tema que serão estabelecidas para 2020 na COP 10 da CDB, conclui o superintendente. Adaptação à realidade brasileira Para cada vez mais se adequar à realidade brasileira e aprimorar os resultados da pesquisa, a metodologia do Rappam está em constante avaliação. No início de 2010, WWF-Brasil e ICMBio se reuniram para melhorar o questionário aplicado, as orientações de preenchimento aos gestores e assim, conseguir captar melhor a realidade das unidades de conservação. Um dos pontos que recebia críticas era a identificação das pressões e ameaças às unidades de conservação. Depois da adaptação, os gestores passaram a responder questões tanto para a unidade como para o entorno e podem fazer uma diferenciação melhor dos impactos que as unidades de conservação sofrem, ressalta Palazzi.
Outro ponto de melhoria no método é que neste ano de 2010 é possível ter resultados quase imediatos sobre as unidades: na própria oficina de aplicação dos questionários, são feitas análises e gráficos com as informações coletadas e acontecem debates sobre os dados com os participantes.
Além disso, foi desenvolvido um sistema a partir do qual as instituições gestoras poderão facilmente acessar os resultados do Rappam e gerar diferentes formas de análises, aprimorando o uso dessa informação para estratégias de planejamento do sistema de UCs. Mais informações Em 2008, o Rappam foi aplicado em unidades de conservação de três estados brasileiros: Acre, Mato Grosso e Amapá . Confira os resultados dessas análises em http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/?25020. Este ano, além da análise da efetividade de gestão das unidades de conservação federais, as UCs do Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso do Sul também estão em processo de avaliação.
Fonte: Frente Parlamentar Ambientalista http://www.frenteambientalista.org/not_detalhe.asp?cod=2723

Chega, né?

Movido por um sentimento uterino de revolta pelo homicídio do Delegado de Pontal do Paraná vim aqui resumir o que -acho- pensa todo cidadão de bem:
1. "Acuso os usuários de drogas ilegais de terem as mãos manchadas de sangue" (dep. Paes de Lira);
2. Homicidas dificilmente têm solução, assassinos de policiais não merecem outra coisa senão a morte - matam aqueles que defendem a população com a própria vida;
3. Grande parcela dos motoristas Maringaenses (e de várias outras cidades) são mal-educados, desonestos, sem consciência alguma de coletividade, desrespeitosos, ignorantes das leis básicas de trânsito e, ainda, das leis naturais fundamentais para a convivência harmônica entre as pessoas;
4. Grande parte dos que vêm a Maringá são também desrespeitosos, "mijam de porta aberta" em cidade alheia e padecem do mal irremediável de ser "filhinhos-de-papai".
5. Os que desrespeitam autoridades -policiais ou não- são mal-criados, desrespeitam também seus pais, desrespeitarão seus filhos, formando um círculo vicioso de desdém e causando apenas problemas, nunca trazendo soluções;
6. O Paraná enfrenta uma escalada de violência, Maringá e Curitiba estão irreconhecíveis e chega a hora de perguntar (sem qualquer tipo de PRÉconceito) "quem são" e "de onde vêm" os integrantes da massa carcerária do estado;
7. Todo usuário de drogas, digo, TODOS OS USUÁRIOS DE DROGAS são CRIMINOSOS.
8. O CPP e a LEP beneficiam criminosos.
9. A OAB (da qual faço parte) deveria parar de se preocupar tanto em defender bandidos e cuidar da população de bem.
10. "Direitos Humanos" é piada de mal gosto.
11. A Mídia de Massa tem sua "parcela de culpa";
12. "Controle de Natalidade" deveria ser discussão aberta;
13. "Indulto" não é um ato de clemência, é um ato de burrice e desrespeito à sociedade cumpridora das leis;
14. A população "se revolta" com certos crimes mas toleram a outros... revoltemo-nos com todos os crimes!
A cada dia que passa eu amo cada vez mais minha cidade, meu estado, meu país. Revolta-me a ideia de viver em um lugar onde quem cumpre as leis (em todo sentido - leis de trânsito, de urbanidade, naturais...) é motivo de chacota e quem consegue se desviar delas orgulha-se de tanto. Meu sonho é que um dia o "jeitinho brasileiro" seja, do Rio Grande ao Amapá, o jeito de quem trabalha, cumpre as leis e cria seus filhos com decência e cuidado.
(Texto: Thiago Gritzenco, Advogado - http://thiagogritzenco.blogspot.com/2010/08/chega-ne.html)

Prá conseguir dormir

(Fonte: www.casadonoca.blogspot.com)

Robertinho do Acordeon

José Carlos Ferraresi (Robertinho do Acordeon) foi meu primo-irmão! Veja homenagem a ele neste blog. (http://carlosdegiovanni.blogspot.com/2009/04/homenagem-robertinho-do-acordeon.html)

sábado, 4 de setembro de 2010

Yes, temos concolor!

A Reserva Biológica (Rebio) das Perobas abriga diversas espécies de animais selvagens, incluindo algumas consideradas ameaçadas de extinção, de acordo com as listas oficiais brasileiras. Um exemplo é a bela e elegante onça-parda (Puma concolor), também conhecida como suçuarana ou puma. As câmaras trap instaladas na Rebio, pelos pesquisadores Vagner Canuto e Henrique Ortêncio, demonstram a existência dela (vejam fotografia ao lado).
Os pumas são felinos que podem alcançar 70 quilos. Apesar do tamanho, são hábeis para se deslocarem na floresta sem serem percebidos. Esta espécie é uma predadora de topo de cadeia alimentar, e necessita de amplas áreas naturais que ofereçam populações mínimas de presas para sua sobrevivência. Pumas se alimentam de pacas, quatis, cotias, veados e porcos-do-mato, dentre outras espécies. Capturam suas presas com saltos ou corridas curtas em alta velocidade. Como grandes predadores, são importantes para o equilíbrio das espécies de presas e de outros componentes da teia alimentar. As fêmeas têm de um a seis filhotes por ninhada. São animais solitários e noturnos. Casais se formam apenas no período de reprodução. Os principais fatores que conduziram esta espécie ao estado de ameaçada de extinção são o desmatamento e a caça. (Texto: Antonio Guilherme C. da Silva)

Não desista

sexta-feira, 3 de setembro de 2010