segunda-feira, 30 de março de 2009

Vestígio Casual

"Uma linha. A mesma linha, junto de algumas palavras. Duas linhas. Mais palavras. Variação de tempo entre a primeira e a segunda linha. Não muda nada! Está tudo junto, independente de qualquer conceito de tempo. Vejo da mesma maneira. Sinto.
Cada segundo que se passou, não existe mais. O primeiro pedaço de minuto tomado ao olhar o texto escrito. Outro pedaço, agora. Infinitas divisões em mais nesse pequeno pedaço. Partes distintas, sentimentos iguais. Foram juntos para o mesmo cesto.
Cada minuto que se passa é a mesma história. Passagem do tempo? Não sinto. Nunca o fiz. Tempo não existe e mesmo não existindo se divide para mim: agora e o não-agora, e nunca de outra maneira. E agora é tão rápido quanto eu puder me distrair. Tão lento quanto. Tão infinitamente pequeno para definir.
Como que defino algo que não existe? Esse pensamento estaria destruindo a idéia dos planos? Não. Eles existem. Quantos puderem existir, Infinitos. O eu-agora, o eu-antes e o eu-depois estão juntos. O eu-há-dois-dias tenta ser o eu-daqui-dois-anos. Exatamente no mesmo instante, eu-daqui-dois-anos se lembra do eu-há-doi-anos-e-dois-dias, rindo de tão tolo que este era e do quanto ele poderia ter dito para o eu-há-dois-anos-e-cindo-dias. Quanta diferença faria. Porém, a diferença está sendo feita.
Infinitas possibilidades que geram experiência infinita mais um tanto. Enquanto um eu-há-algum-tempo virou à esquerda em uma rua, um outro-eu-há-algum-tempo virou a direita. Olha, naquele canto! Um outro acabou de passar reto, pois não havia nada que o obrigava a desviar o caminho.
O que ajuda a pensar que algo existe ou deixa de existir? Que estão aglomerados num conceito igual que se expande da maneira que lhe porvir, ou aqueles que são tão distantes um do outro e ainda assim se mantêm concretos e imutáveis?
Uma da manhã, segunda-feira de Natal, e aparece algo assim? Eu lhe amo, você sabe, mas o sono impede minhas sinapses. Desculpe.
Como nada disso existe mais, não tem o que se desculpar além do sentimento de culpa em si. De uma maneira ou de outra, ele existe e está afetando. Agora, não mais.
Tenha um bom dia!"
(Matheus De Giovanni - Anjo Misantropo, p. 105)

ICMBio e Funbio elaboram metodologia de sustentabilidade financeira

Prover as unidades de conservação de infraestrutura, equipamentos e pessoal é fundamental para que elas cumpram sua missão de proteger a biodiversidade. Para isso são necessários recursos financeiros, cujo volume até recentemente não era estimado. Ao longo de 2008, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) desenvolveu, junto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma metodologia para determinar os recursos necessários para cada etapa de estruturação das unidades que integram o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Segundo os resultados do estudo, para criar e estruturar efetivamente uma área protegida federal o custo médio é de R$3.3 milhões por área. Esse valor médio não inclui custos com a regularização fundiária e corresponde a gastos com infraestrutura, equipamentos, plano de manejo e ações de proteção da área.
O estudo apresentou como meta para os próximos seis anos a consolidação de 60 unidades de conservação e o investimento em outras 50 para que tenham condições mínimas de administração. Além de definir o valor para consolidar e manter as áreas protegidas, o estudo também fez recomendações sobre potenciais fontes para cobrir os gastos. Fora seu próprio orçamento, o Instituto deve contar com repasses das compensações ambientais e outras possíveis fontes de financiamento como recursos de multas, taxas de visitação e concessões de exploração sustentável de florestas nacionais. Segundo Manoel Serrão, gestor da Unidade de Mecanismos Econômicos e Financeiros do Funbio e coordenador do projeto, o trabalho teve como objetivo gerar subsídios para o novo órgão em suas decisões de modelagem institucional. “A proposta para modelagem institucional do ICMBio ficou a cargo da empresa Publix e o Funbio se encarregou de um conjunto de estudos necessários à tipificação dos gastos e investimentos, além da identificação de fontes de recursos e instrumentos financeiros que contribuam para melhoria da gestão das unidades de conservação federais no Brasil”, explicou. A metodologia usada no estudo foi dividida em quatro etapas: levantamento dos custos de criação, estabelecimento e consolidação das UCs; adaptação dos custos do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) para as demais UCs federais com dados fornecidos pelo ICMBio; classificação das unidades por categoria e grau de implementação; e definição de metas de conservação, custos e fontes de financiamento.
Para definir o custo padrão de uma UC foram analisados os investimentos realizados de 2005 a 2008 em 51 unidades de conservação apoiadas pelo Arpa, cuja gestão financeira é responsabilidade do Funbio. Como o apoio da equipe do ICMBio, estes dados preliminares foram agrupados aos gastos de execução do orçamento federal e ajustados à realidade das UCs em todo o território nacional. Houve também um esforço de reorganização das categorias de implementação das UCs, que passaram a ser quatro com a inclusãoda fase de pré-estabelecimento.
Como Arpa têm regras para desembolso de acordo com o grau de implantação das unidades, foi possível chegar a um custo médio para cada fase. Segundo os dados do Arpa, a fase de criação de uma UC custa em torno de R$ 270 mil, a fase de estabelecimento, algo em torno de R$ 1,9 milhões e a de consolidação, R$ 1,1 milhões. Vale lembrar que estes números são relativos à Amazônia e não refletem a realidade nacional. Por isso foram necessários alguns ajustes. Outra conclusão do estudo foi que os custos de manutenção são crescentes à medida que as unidades vão se consolidando e variam de acordo com a categoria da UC, sua localização e pressões antrópicas às quais está submetida. De acordo com os cálculos do Funbio, o custo de manutenção médio anual, sem gastos com pessoal, será em média de R$570 mil/ ano por área, ou R$ 171 milhões/ano para todo o sistema.
Segundo Manuela Mosse, técnica do Funbio que trabalhou no estudo, os resultados alcançados são extremamente relevantes, mais ainda devem sofrer ajustes. "Estamos trabalhando com o ICMBio no desdobramento deste estudo para melhorar a qualidade destes dados. Com base nos resultados apresentados, o presidente do órgão, Rômulo Melo, manifestou a disposição de dotar as UCs federais de condições mínimas para gestão no curto prazo. O plano de estruturação foi anunciado pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em 18 de dezembro e prevê investimentos até 2010 da ordem de R$ 75 milhões/ano. O objetivo é operacionalizar as 299 áreas protegidas que estão sob a tutela do Instituto. Segundo Minc, o ICMBio é a espinha dorsal das ações de conservação ambiental no país.

Terceiro Aniversário da Rebio

A Reserva Biológica (Rebio) das Perobas comemorou, no último dia 20 de março, seu terceiro aniversário de criação. Solenidade na Câmara Municipal de Tuneiras do Oeste, município sede da Rebio, marcou a data do aniversário. Com a presença de estudantes, autoridades e representantes da comunidade, Analistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio, que atuam na Rebio relataram as atividades já desenvolvidas na Unidade de Conservação, a Operação biXo e as ações programadas para o futuro. O anterior e o atual Superintendentes do Ibama no Estado do Paraná relataram a condição ambiental no Estado desde a criação da Unidade. Genival de Lima, Prefeito em Exercício de Tuneiras do Oeste, reafirmou o apoio do município na implementação da Rebio. A reunião, significativa e representativa, ratifica a importância regional da Unidade e a aproxima ainda mais da Sociedade Civil organizada e da Comunidade como um todo.

sábado, 28 de março de 2009

Risco de Extinção

Reportagem exibida no ParanáTV 2a. Edição, Rede Paranaense (RPC) em 28/03/2009.

Imensa Perda!

Reportagem exibida no ParanáTV 1a. Edição, TV Cataratas - RPC - Foz do Iguaçu, em 28/03/2009.

Meia Maratona das Cataratas Reunirá Atletas de Alto Nível Técnico

(Do Blog de Jorge Pegoraro)
(Da esquerda: diretor-administrativo das Cataratas do Iguaçu S/A, Roberto Trauczynski; secretário de Turismo de Foz, Felipe Gonzalez; chefe do Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro; superindentente de Comunicação Social da Itaipu Binacional, Gilmar Piolla; e o diretor geral da prova, Tadeu Natálio)
Em 19 de março último ocorreu o lançamento da 3ª Meia Maratona das Cataratas do Iguaçu. São esperados mais de mil corredores do Brasil e do exterior; prova será realizada dia 5 de julho em Foz do Iguaçu. A 3ª Meia Maratona das Cataratas do Iguaçu será realizada em 5 de julho com muito fôlego para superar os resultados das duas primeiras edições. O objetivo dos organizadores é ultrapassar o número de participantes, de países e estados brasileiros representados, ampliar o envolvimento da comunidade, além de reforçar a divulgação do destino turístico no país e no exterior. Dois dos principais chamarizes para concretizar a meta são o percurso com um cenário deslumbrante e único no planeta e a premiação, que agora está entre as melhores oferecidas pelas corridas desta modalidade no Brasil. Serão distribuídos R$ 60 mil em prêmios aos atletas masculinos e femininos. O primeiro, segundo e terceiro lugar entre os homens e mulheres receberão, respectivamente, R$ 15 mil; R$ 10 mil e R$ 5 mil. Só para se ter uma ideia do crescimento da prova, no ano passado os três primeiros lugares de cada categoria levaram para casa R$ 1,2 mil; R$ 800 e R$ 500. Fora a premiação, a meia maratona tem o grande diferencial de ser um encontro perfeito entre esporte e natureza. Dos 21.097 metros de trajeto, nove quilômetros são pela Rodovia das Cataratas e 12 quilômetros, dentro do Parque Nacional do Iguaçu. Durante o caminho, os competidores passam por belas paisagens, culminando com o cenário exuberante das Cataratas do Iguaçu. Homenagem – O troféu da 3ª Meia Maratona das Cataratas do Iguaçu leva o nome “Itaipu Binacional – 35 Anos”, em referência ao tratado assinado entre o Brasil e o Paraguai que deu origem à construção da hidrelétrica. A primeira edição homenageou o “Bicentenário Almirante Tamandaré” e a segunda, os “70 anos do Parque Nacional do Iguaçu”. O evento é uma realização da Concessionária Cataratas do Iguaçu S/A e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. E é organizado pela Associação Pró-Correr de Incentivo ao Esporte, com patrocínio da Itaipu Binacional, Nestlé, além de apoio da Prefeitura de Foz do Iguaçu, Mabu Hotéis & Resorts, Vittalev, Kero Coco, Portal H2FOZ e Porto Canoas. Consolidada – Com apenas duas edições realizadas, a Meia Maratona das Cataratas do Iguaçu já é destaque no calendário do atletismo e em vários veículos da imprensa nacional. A geração de mídia positiva para a cidade tem ajudado a movimentar o turismo local e valoriza a união entre esporte, saúde e natureza. Maior publicação especializada do esporte, a Revista Contra Relógio, por exemplo, elegeu a corrida uma das 20 melhores do mundo. Já a Folha de S.Paulo, em seu caderno “Equilíbrio”, também deu destaque ao evento iguaçuense em recente seleção das melhores competições brasileiras.
SERVIÇO: 3ª Meia Maratona das Cataratas Data: 5 de julho de 2009 Premiação: R$ 60 mil http://www.meiamaratonadascataratas.com.br/

Biodiversidade Brasileira Contra o Câncer

Erva comum no Brasil pode ser nova esperança contra câncer
(Do Blog do Marino)
Uma erva comum no Brasil e que cresce na mata pluvial da costa litorânea pode se tornar futuramente uma aliada dos especialistas na luta contra o câncer. Análises feitas por uma equipe de pesquisadores de Ciências Farmacêuticas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, demonstraram que compostos isolados da erva-de-são-simão (Vernonia scorpiodes) são capazes de destruir vários tipos de células tumorais, sem causar efeitos expressivos às células não tumorais. "Uma das frações dos extratos da planta mostrou bons resultados em camundongos e quando testada em três tipos de células cancerígenas", explicou Tania Mari Bellé Bresolin, coordenadora do Mestrado em Ciências Farmacêuticas da Univali. Segundo a professora, algumas análises da erva-de-são-simão alcançaram uma atividade seletiva, destruindo células de melanoma e adenocarcinoma e estimulando células do sistema imune, que auxiliam na defesa do organismo. Sabe-se que, entre os efeitos colaterais da maioria dos agentes quimioterápicos utilizados atualmente, está a destruição de células de defesa, o que torna o paciente mais suscetível às infecções. "Se comprovada a seletividade dos compostos, futuramente pode-se desenvolver um quimioterápico mais seguro", analisou. Apesar de estarem confiantes com a pesquisa, os cientistas catarinenses garantem que os resultados ainda são preliminares. "Potencial a erva tem, mas até chegarmos a um medicamento existe um longo caminho a percorrer para sabermos se a planta pode servir como fonte de um fármaco contra a doença", destacou Tania. Ela também alertou sobre os riscos da ingestão da erva-de-são-simão devido à sua toxicidade, que pode ser nociva ao ser humano em caso de uso indiscriminado. "Alguns compostos isolados afetam também células não-tumorais", avisou. Por temer a utilização inadequada pelas pessoas, Tania optou por não divulgar uma imagem da planta, pois ela é facilmente encontrada em pastagens, terrenos baldios e beiras de estradas. De acordo com a pesquisadora, o objetivo da equipe não é estimular o uso, mas tentar despertar o interesse da indústria farmacêutica para investir em estudos aprofundados da Vernonia scorpiodes - que tem mais de 200 variações no País. "Os estudos são iniciais e ainda serão necessários testes complementares para garantir a efetividade e segurança da sua utilização", completou. Resultado comum Uma pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que não quis se identificar, afirmou que muitas ervas encontradas no País e estudadas em laboratório possuem potencial para destruir células cancerígenas. "É possível uma erva como a Vernonia Scorpiodes ter capacidade antitumoral, no entanto, não quer dizer que ela vá ajudar na prática a acabar com o câncer", alertou. Para a especialista, os resultados obtidos com a erva-de-são-simão surpreendem pouco a comunidade científica. "Os efeitos podem ser negativos no organismo do ser humano, quando envolve todo um conjunto de fatores, do que nos testes in vitro, onde é feita a cultura de células e o isolamento de compostos", explicou. Segundo ela, "a possibilidade da planta um dia ser utilizada em medicamentos ainda é uma incógnita".

Escola de Educação Ambiental do Parque do Iguaçu anuncia projetos para 2009

(Do sítio www.icmbio.gov.br) Brasília (25/03/2009) – A Escola de Educação Ambiental do Parque Nacional do Iguaçu (PR), responsável por desenvolver ações de educação ambiental nos 14 municípios do entorno da unidade acaba de apresentar a lista dos projetos previstos para esse ano.
De acordo com a chefe do setor de Educação Ambiental, bióloga e educadora Mariele Mucciatto, o planejamento da Escola Parque para esse ano conta com os projetos que já vinham apresentando bons resultados nos anos anteriores. Mariele informou também que existem algumas novidades, como objetivo a qualificação e fortalecimento de ações do Parque, principalmente nas outras bases da escola, localizadas nos municípios de Matelândia e Serranópolis do Iguaçu e nos Postos de Informação e Controle (PIC) nos municípios de Céu Azul e Capanema. Na lista dos projetos previstos para esse ano estão o Carnívoros do Iguaçu, que vai alertar sobre os problemas causados pela caça, principalmente da onça pintada; o Moradores do Parque, que visa integrar as mulheres de servidores e policiais ambientais que moram no interior do Parque com a realidade da UC; e Capacitação da Equipe Escola Parque, que vai aprimorar estratégias de avaliação adequada ao planejamento realizado e qualificação profissional. Também foram escolhidos o Aqua Rio Represa Grande, projeto de monitoramento da qualidade ambiental da bacia do Rio Represa Grande (Medianeira-PR), com a equipe da Escola Parque em suas ações educativas; e a Gincana Ecológica, evento anual que proporciona aos alunos das 4ª séries das Escolas Municipais do entorno do Parque, focando temas ligados à UC. (Texto: Ascom/ICMBio)

Rebio das Perobas faz blitz educativa em rodovias paranaenses

(Do sítio www.icmbio.gov.br) Brasília (27/03/2009) – Educar para preservar. Esse é o objetivo da primeira fase da Operação Bixo, lançada pela Reserva Biológica das Perobas, no noroeste do Paraná. O “bicho” com “X” indica que a unidade de conservação, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, quer marcar território na ação de combate à caça, ao tráfico de animais silvestres e a extração ilegal de palmitos da região. Para informar e esclarecer a população sobre a importância de proteger a reserva e suas riquezas, gestores da Rebio passaram a abordar moradores que vivem próximos à área protegida por lei em barreiras rodoviárias educativas. Do dia 10 de março até o início dessa semana, em parceria com as Polícias Militar, Ambiental e Rodoviária do Paraná, foram abordados mais de 650 veículos que transitavam pelas rodovias PR-323 (próximo a Cianorte), PR-567 (entre o distrito de São Lourenço e o município de Araruna) e BR 487 (face sul da reserva). Analistas ambientais da Rebio e policiais distribuem panfletos, revistam os automóveis em busca de produtos extraídos ilegalmente e conversam com os motoristas e passageiros sobre o objetivo da operação. De acordo com o chefe da Reserva Biológica das Perobas, Carlos Alberto Ferraresi De Giovanni, somente nas barreiras, mais de 1,5 mil pessoas puderam conhecer um pouco mais da Rebio, dos animais que nela vivem e do ecossistema local. “Esperamos que os abordados sejam multiplicadores das informações prestadas pelos analistas e policiais. Assim, poderemos alcançar aqueles que não transitaram pelas rodovias nos dias da abordagem”, lembra o responsável pela unidade. As barreiras rodoviárias continuarão no decorrer de 2009. Palestras em Escolas Municipais e rondas no interior da Rebio também estão previstas nesta fase da Operação. “Queremos educar os moradores locais antes de agir com mais rigor na fiscalização, que será intensificada em momento oportuno. Daí então, identificaremos os responsáveis pelos crimes ambientais e cumpriremos mandados de busca e apreensão nos locais que possam abrigar produtos e instrumentos de ilícitos contra a unidade”, explica Giovanni. Perobas abriga espécies da fauna e flora que correm o risco de desaparecer do Paraná. “A UC ainda guarda exemplares de araucária, peroba e palmito jussara. A área também é o habitat da onça parda, capivara e anta, animais cobiçados por caçadores”, enfatiza o analista ambiental. A Operação Bixo foi lançada no dia nove de março último, no anfiteatro da Unipar de Cianorte-PR. De Giovanni apresentou a Reserva ao público, seus objetivos previstos em Lei e o andamento dos trabalhos de proteção da área. (Texto: Márcia Neri - Ascom/ICMBio)

domingo, 22 de março de 2009

Dia Mundial da Água

No dia 22 de março de 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Mundial da Água, divulgando a “Declaração Universal dos Direitos da Água”, e, desde então, o dia 22 de março de cada ano é reservado à reflexão e discussão de temas relacionados a este fundamental e finito bem natural.
Dois terços do planeta Terra é coberto por água, onde 97,5% é água salgada, 2,5% água doce, dos quais, apenas 0,01% está disponível para consumo, e grande parte desta água (rios, lagos e represa) está sendo contaminada e degradada pela ação humana. As atividades antrópicas, domésticas, agrícolas ou industriais, geram resíduos que, muitas vezes, ainda com teores tóxicos excessivos, são lançados nos cursos d'água, por ineficiência dos processos de tratamento ou pela pura inexistência destes. O excesso de agrotóxicos, ao ser carreado para córregos, rios e lagos, polui água e solo, prejudicando as espécies que neles vivem ou deles se utilizam, alterando seu ciclo vital sob as mais diferentes formas. Cerca de 70% da água utilizada é destinado à agricultura, 21% usado nas indústrias e cerca de 10% tem uso doméstico, onde uma torneira aberta por 5 minutos desperdiça 80 litros de água.
Água, solvente universal, sustenta a Vida. A manutenção do equilíbrio da vida na Terra é dependente da existência da água e de sua Qualidade. Para tanto, vários fatores precisam ser analisados, acompanhados, conservados ou modificados, quando for necessário, tais como: Bacia Hidrográfica, Nascentes, Mata Ciliar, Tratamento e Distribuição de água, Tratamento e Destinação de Efluentes, Uso Racional da água e do Solo, entre outros. A atividade humana contamina os depósitos d’água disponíveis em, pelo menos, três estágios: pela proliferação de agentes microbiológicos, demandando estações de tratamento relativamente simples; pela presença de sólidos em suspensão, aumentando consumo de oxigênio, necessitando estações eficientes de tratamento de água e esgotos; e pela existência de sólidos dissolvidos, causada pela contínua reutilização da água, exigindo métodos avançados e custosos de tratamento de despejos e de água.
O estoque estimado de água limpa no planeta é de 12,5 mil quilometros cúbicos, porém, hoje, cerca de 1,4 bilhões de pessoas não têm acesso à água potável. O Brasil possui cerca de 12% de toda água doce do mundo, onde o Aqüífero Guarani, esse “oceano subterrâneo” se estende por 1,6 milhões de quilômetros quadrados, sendo dois terços em território brasileiro, armazena cerca de 37 mil quilômetros cúbicos de água. A Bacia Hidrográfica do Rio Paraná corresponde a 14,3% da água doce existente no Brasil.
Ao tomar-se consciência de que água é um bem finito, cabe à própria Sociedade cuidar para que sua quantidade e sua qualidade sejam perenes, otimizando práticas atuais, repensando processos produtivos e de tratamentos, buscando: – diminuir o uso de água potável na produção agrícola e industrial, através de técnicas como a reutilização, entre outras; – reduzir o consumo doméstico de água potável, através de práticas cotidianas simples; – não contaminar os cursos d’água; – reduzir o uso de pesticidas e fertilizantes químicos na agricultura; – fazer o manejo adequado do lixo e dos resíduos tóxicos; – tratar esgotos urbanos e industriais em estações de tratamento adequadas.
Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos. Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem. Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia. Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam. Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras. Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo. Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis. Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado. Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social. Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Operação biXo

No dia nove de março último, no anfiteatro da UNIPAR de Cianorte-PR, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, através da Reserva Biológica das Perobas, lançou a "Operação biXo". Todos sabem que bicho se escreve com CH, mas a Operação é com X mesmo, para “marcar território”, pois se trata de operação de Fiscalização, de combate à caça, ao tráfico de animais silvestres e a extração e comércio ilegal de palmito jussara na região da Unidade de Conservação Federal. A solenidade contou com cerca de 100 pessoas, com a presença do Prefeito de Cianorte, representantes das Prefeituras de Tuneiras do Oeste e Cianorte, representantes da Polícia Militar Ambiental, Polícia Federal, IBAMA, Instituto Ambiental do Paraná e de organizações da sociedade civil. O chefe da Unidade, Carlos De Giovanni, apresentou ao público a Reserva, seus objetivos previstos em Lei e o andamento dos trabalhos de proteção da área. Após a apresentação da metodologia proposta para a "Operação biXo", os convidados puderam fazer perguntas sobre o trabalho desenvolvido pelo ICMBio na Reserva Biológica e seu entorno. No dia seguinte, 10 de março, os analistas do ICMBio que atuam na Rebio das Perobas iniciaram as barreiras rodoviárias –primeira fase da Operação–, de caráter, principalmente, informativo, com o apoio da Polícia Militar, Militar Ambiental, IBAMA e Polícia Rodoviária do Paraná. Durante todo o dia, no posto de Cianorte da Polícia Rodoviária Estadual, 348 veículos foram abordados para orientação dos usuários da rodovia PR-323 e distribuição do panfleto da Operação. Os panfletos foram elaborados pela Reserva, editados e formatados pela Assessoria de Comunicação (Ascom) do ICMBio e confeccionados com patrocínio do Colégio Drummond de Cianorte e Viapar. Além da panfletagem e informação, veículos foram revistados para se confirmar que não transportavam animais silvestres vivos ou produtos de caça. Mais duas barreiras foram realizadas. Uma na PR 567, entre o distrito de São Lourenço e o município de Araruna, e outra na BR 487 (estrada Boiadeira), face sul da Rebio das Perobas. Até o momento, 626 veículos foram abordados e 1.500 pessoas informadas da Campanha, com vários caminhões, automóveis, caminhonetes e dois ônibus vistoriados. As barreiras rodoviárias continuarão durante todo o ano. Palestras em Escolas dos municípios do entorno e a continuidade de rondas na Rebio também estão previstas nesta fase.
A segunda fase da Operação “biXo” também será importante para a preservação do que restou da riqueza natural da região. Uma grande varredura, que consiste na busca por armadilhas e acampamentos no interior da Reserva, será feita com apoio aéreo e expedições terrestres, com homens do Exército, Polícia Militar Ambiental, ICMBio e Ibama. “Vamos atrás das ferramentas utilizadas pelos caçadores e coletores de palmito” avisa o chefe da Unidade. Após as duas primeiras fases, que se estenderão até o segundo semestre de 2009, será a hora de apertar a fiscalização no interior e entorno da Reserva Biológica das Perobas. “Nessa fase, a terceira da Operação, identificaremos os responsáveis pelos crimes ambientais e cumpriremos mandados de busca e apreensão nos locais que possam abrigar produtos e instrumentos de ilícitos contra a unidade. O ICMBio terá o apoio do Ministério Público, da Polícia Militar e da Polícia Federal”, pondera De Giovanni.

domingo, 15 de março de 2009

Submissão Própria

"O mundo quer imperfeição. Os não-perfeitos são inferiores, podem ser moldados a qualquer forma. Sendo mais baratos, então são preferíveis. É como se o instinto falasse acima de tudo, sempre. O instinto mais primitivo vai sobrepor qualquer razão ou emoção. Não deveria me preocupar tanto. Afinal, sou como um lobo na nevasca. Sou, mas não quero ser para sempre. Estou adquirindo grande parte do que preciso para manter o equilíbrio. Se continuar sendo por tempo em excesso, tornar-me-ei muito frio e calculista. E ainda mais solitário. A cada momento, estou mudando devido a decepções e aprendizados repetitivos, onde a situação é diferente, mas a moral é a mesma. Saber que passei por uma experiência para cair na mesma história é desagradável. Não procuro, não quero ser um extremista e nunca quis. Sei ser filosófico, racional e sei quando as coisas acontecem por acaso. Casualidade, não coincidência. Sei que não é minha hora de mudar isso. Mesmo assim, insisto em tentar, discordar de mim mesmo e ir contra o que sei. Mas me conheço, sei quem sou neste momento, como sou por enquanto e sei que o mundo não é filosófico, nem bonito. Às vezes, nós procuramos nossas próprias perdições. Sensacionalismo! Acredito em que, no fundo, sei que não é verdade, e insisto. Mentiras contadas tantas vezes que parecem verdades, mas saber que não é verdade é contraditório à idéia, e desequilibra a balança. Águias voam livres, corvos voam em bandos. Sou um lobo porque minhas asas ainda estão presas. Um dia, poderei libertá-las e voar para longe. Livre pelos campos. Até lá, construo tudo da maneira que consigo. Se não for como esperado, não destruo. Construo em cima e vou para o terreno vizinho. Assim, repetidamente, construo uma vila que será auto-suficiente para crescer e se tornar eficiente, enquanto construo outras e outras moradias. Sei do meu caminho até certo ponto, e sei que não adianta fugir dele. Ainda insisto em tentar criar algum atalho. Não posso mudar meu caminho, pois necessito de seu aprendizado. Aqui, não tenho o luxo de escolher a maneira mais fácil, nem mesmo de querer desviar, pois, por mais que eu desvie, sempre cairei no mesmo lodo sem fundo e serei rebocado ao caminho inicial. Não adianta tentar explicar, por mais que eu entenda e conheça as razões. Uma máquina que, mesmo sendo fria e calculista, não é uma máquina. É verdadeira, possui emoções e sentimentos, e é sincera quando diz o que sente. Por mais fascinante que todas estas linhas possam ser, esta “máquina-aparente” sabe que, no fundo, aos outros, isso não passará de apenas mais algumas linhas. Não fará diferença alguma, e amanhã tudo voltará ao zero".
(Matheus De Giovanni - Anjo Misantropo, p. 50)

quinta-feira, 12 de março de 2009

Aniversário da Rebio: Convite

Tem início a "Operação biXo"

No dia 09 de março último, no anfiteatro da UNIPAR de Cianorte-PR, ocorreu o lançamento da "Operação BiXo", de combate à caça, ao tráfico de animais silvestres e ao comércio ilegal de palmito na região da Reserva Biológica das Perobas. A solenidade contou com cerca de 100 pessoas, incluido várias autoridades, como o prefeito de Cianorte, representantes das Prefeituras de Tuneiras do Oeste e Cianorte, representantes da Polícia Militar Ambiental, Polícia Federal, IBAMA, Instituto Ambiental do Paraná e de organizações da sociedade civil. O chefe da unidade de conservação, Carlos Alberto Ferraresi De Giovanni, apresentou ao público a Reserva, seus objetivos previstos em lei e o andamento dos trabalhos de proteção da área. Após a apresentação da metodologia proposta para a "Operação BiXo", os convidados puderam fazer perguntas sobre o trabalho desenvolvido pelo ICMBio na Reserva Biológica e seu entorno. No dia seguinte, 10 de março, os analistas do ICMBio que atuam na Rebio das Perobas iniciaram as barreiras rodoviárias da Operação, de caráter, principalmente, informativo, com o apoio da Polícia Militar Ambiental, IBAMA e Polícia Rodoviária do Paraná. Durante todo o dia, no posto de Cianorte da Polícia Rodoviária Estadual, 348 veículos foram abordados para orientação dos usuários da rodovia PR-323 e distribuição do panfleto da operação. Além disto, veículos foram revistados para se confirmar que não transportavam animais silvestres vivos ou produtos de caça. As barreiras rodoviárias continuarão durante todo o ano.
Está prevista também uma varredura na Rebio das Perobas, para busca e destruição de acampamentos e armadilhas no interior da unidade. Esta etapa contará com fiscais do ICMBio e IBAMA, policiais ambientais do Paraná e homens do Exército, além do apoio aéreo do IBAMA.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Rebio das Perobas inicia nesta segunda-feira a "Operação biXo"

Brasília (06/03/2009) – Os analistas ambientais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade que atuam na Reserva Biológica das Perobas, noroeste do Paraná, lançam na próxima segunda-feira (9) uma operação de fiscalização para combater a caça e o tráfico de animais silvestres no interior e entorno da unidade de conservação. A iniciativa visa ainda inibir a extração e comércio ilegal de palmitos na região, reduzindo assim, as ocorrências de crimes ambientais desse tipo. Intitulada de Operação Bicho, a ação será dividida em três etapas. A campanha informativa, primeira delas, se estenderá por todo o ano de 2009. As rondas dentro da unidade de conservação também começam na primeira fase. De acordo com o chefe da reserva, Carlos Alberto Ferraresi De Giovanni, a Rebio também terá alguns pontos de monitoramento constante. “Estaremos de olho nas entradas da UC e nas trilhas utilizadas por caçadores e palmiteiros que insistem em explorar a Rebio das Perobas”, adianta. A campanha informativa terá o apoio da Polícia Ambiental do Paraná, da Polícia Rodoviária Estadual e do Ibama. “Faremos barreiras nos Postos Policiais das cidades que ficam próximas à Rebio e em pontos específicos das rodovias PR 323, 180, 479, 567 e BR 487. A idéia é informar a população sobre a importância da reserva para o equilíbrio do ecossistema local. Distribuiremos panfletos informativos e conversaremos com as pessoas abordadas. Queremos educar os moradores locais antes de agir com mais rigor na fiscalização”, explica Giovanni. O chefe da Rebio também conta que palestras serão ministradas em escolas dos municípios próximos à unidade para que as crianças e adolescentes sejam disseminadores de informações sobre a preservação da Reserva Biológica das Perobas, que tem 8,7 mil hectares e é o último grande refúgio da fauna silvestre no noroeste do Paraná. “A reserva encontra-se cercada por grandes fazendas nas quais são cultivados produtos importantes para a economia paranaense. Infelizmente, apesar de sua relevância, a UC sofre pressão da extração ilegal de palmito e da caça de animais silvestres. Caçar bichos, muitos em extinção, é uma cultura regional enraizada”, diz o analista ambiental responsável pela unidade de conservação. Perobas abriga espécies da fauna e flora que correm o risco de desaparecer do Paraná. “A UC ainda guarda exemplares de araucária, peroba e palmito jussara. A área também é o habitat da onça parda, capivara e anta, animais cobiçados por caçadores”, enfatiza o analista ambiental. O segundo passo da Operação Bicho também será importante para a preservação do que restou da riqueza natural da região. Uma grande varredura, que consiste na busca por armadilhas e acampamentos no interior da reserva, será feita com apoio aéreo e expedições terrestres com homens do Exército, Polícia Militar Ambiental, ICMBio e Ibama. “Um levantamento feito em Tuneiras do Oeste, município que abrange 70% da Rebio das Perobas, deixou claro que a população local sabe da existência da unidade de conservação. Porém, falta o esclarecimento sobre os riscos e danos causados ao ecossistema por conta da caça e extração ilegais. Vamos atrás das ferramentas usadas pelos caçadores e coletores de palmito”, pondera Giovanni. Após as duas primeiras etapas, que se estendem até o segundo semestre de 2009, será a hora de apertar a fiscalização no interior e entorno da Reserva Biológica das Perobas. “Nessa fase, identificaremos os responsáveis pelos crimes ambientais e cumpriremos mandados de busca e apreensão nos locais que possam abrigar produtos e instrumentos de ilícitos contra a unidade”, avisa o analista. O ICMBio terá o apoio do Ministério Público e da Polícia Federal. “A essa altura já teremos trabalhado a questão educativa e estaremos mais à vontade para reprimir e punir os infratores”, lembra o chefe. A Operação Bicho será lançada no auditório da Universidade Paranaense – Unipar – Campus Cianorte, a partir das 20h de segunda-feira (9 de março). Os alunos da universidade também são parceiros do ICMBio e apoiarão as ações educativas nas barreiras montadas em pontos estratégicos das cidades e estradas próximas a Rebio.
(Fonte: Márcia Neri - Ascom/ICMBio)