sábado, 30 de abril de 2011

Convite

Nas Ondas do Ambiente N. 6

"Nas ondas do ambiente" de 30 de abril de 2011

Entrevista: Eliane Maciel - Coordenadora de Regularização Fundiária - ICMBio

O programa vai ao ar todos os sábados, às 9 da manhã na RUC FM 94,3

www.radiocesumar.com.br

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Congresso discute as regras de um novo Código Florestal

O novo projeto estabelece como deve ser a preservação de rios, florestas e encostas, sem prejudicar a produção de alimentos e a criação de gado
(Do blog do Pegoraro) Uma discussão importantíssima para o Brasil vai entrar em um estágio decisivo na Câmara dos Deputados. O novo Código Florestal estabelece como deve ser a preservação de rios, florestas e encostas, sem prejudicar a produção de alimentos e a criação de gado.
O Jornal Nacional apresenta uma série especial de reportagens de Júlio Mosquéra e Emerson Soares sobre a importância desse projeto.
Falar do Código Florestal é falar da água de nossos rios, córregos e lagos. É enfrentar a ocupação desordenada nas encostas de morros. É se preocupar com a produção de alimentos. O Código Florestal tem a ver com a qualidade de vida de todos os brasileiros.
“A discussão do Código Florestal é a discussão do futuro do Brasil, dos nossos filhos e netos, que país eles vão ter no futuro”, explicou o diretor do Greenpeace Brasil, Paulo Adario.
E também sobre o país que o brasileiro quer hoje. O preço do arroz, do feijão, do milho, da carne que chegam à mesa depende do Código Florestal.
É o Código Florestal que diz como devem ser ocupados 329 milhões de hectares, 38% do país destinados principalmente à agricultura e pecuária. São terras particulares ou em disputa pela posse que se espalham pelos seis biomas: Pampa, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Amazônia.
“Vai ser preciso tratar um pouco de forma diferenciada e analisar o caso de cada bioma, de forma diferente, uma fórmula que vai ser adotada para a Amazônia não posso ser administrada para a Mata Atlântica”, destacou Paulo Adario.
O primeiro Código Florestal é de 1934. Depois veio o de 1965. Mas nenhum dos dois foi obedecido à risca. O meio ambiente ficou em segundo plano. A prioridade dos governos era ocupar os vazios do território nacional e aumentar a produção de alimentos. De fato, a agricultura cresceu e apareceu. O país se tornou o maior exportador mundial de soja, café, açúcar, suco de laranja e carne bovina.
Mas a agricultura se desenvolveu deixando para traz uma grande dívida com o meio ambiente, que agora está sendo cobrada. A atual legislação coloca 90% dos produtores rurais na ilegalidade. O homem do campo vive sob insegurança jurídica. Os ambientalistas querem punição aos desmatadores. Chegou a hora de organizar a casa.
A palavra está com o Congresso, que discute as regras de um novo Código Florestal. Com a experiência de quem fundou a Embrapa e há 50 anos debate agricultura e meio ambiente, Eliseu Alves aponta o caminho: uso de tecnologia e diálogo para respeitar as peculiaridades de cada região do país.
“Tem que ser uma discussão tem que ser baseada nas informações da ciência, na racionalidade e na compreensão, coisa que é uma característica dos brasileiros”.
Dois instrumentos formam a base do código: a Reserva Legal, área de mata nativa que deve ser preservada dentro da propriedade rural; e a APP, Área de Preservação Permanente, locais frágeis à beira de rios, topos de morros e encostas, que devem ter a vegetação original protegida.
A nova lei tem que responder a três perguntas fundamentais: qual o tamanho das APPs e da Reserva Legal? Quem deve ser punido por destruir o meio ambiente e desde quando?
A degradação ambiental se faz sentir até mesmo quando a natureza se mostra grandiosa.
As exuberantes Cataratas do Iguaçu também dependem do respeito às áreas de preservação permanente. São mais de mil quilômetros do Rio Iguaçu, que convivem com intensa atividade humana em suas margens.
“Nós recebemos uma carga muito grande de poluentes, uma carga muito grande de resíduos de lixo”, disse o diretor Parque Nacional do Iguaçu, Jorge Pegoraro.
Conciliar agricultura e meio ambiente é rentável. Darcy Ferrarin comprou uma fazenda de 2 mil hectares em Mato Grosso em 1998. Levou três anos para recuperar a terra que estava destruída. Hoje, com o plantio direto na palhada, faz quatro colheitas por ano: soja, milho, semente de capim e algodão. A produção de gado no local é quatro vezes maior que a média da região.
“Tudo o que você põe na terra, você recebe em dobro. Se você não jogar cuidado, ela se desfaz, ela se desmancha, ela vai embora para o rio, não te produz mais, você se aborrece e acaba vendendo a terra”, afirmou ele.
O desafio do Brasil é multiplicar exemplos com o de Ferrarin. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a oferta mundial de alimentos nos próximos dez anos precisa crescer 20%. O mundo espera que o Brasil contribua com quase metade desse aumento.
Mas o consumidor internacional já não aceita pagar por aquilo que é produzido causando prejuízo ao meio ambiente.
“O Brasil tem uma chance de ouro de ser um dos únicos, senão o único país que combine uma agricultura altamente moderna, produtiva, com um meio ambiente com alta biodiversidade. Nós não podemos viver sem a agricultura como nós não podemos viver sem um meio ambiente saudável”, declarou o pesquisador Luiz Martinelli.
Assista reportagem na íntegra:
Jornal Nacional - Globo Natureza - em 25 de abril de 2011

Entrevista com o Superintendente do IBAMA em Goiás

O Superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA em Goiás, Ary Soares dos Santos, concede entrevista ao jornalista Wagner Oliveira, do blog "Educação Ambiental em Goiás". Confira a íntegra da entrevista no endereço:

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Boletim da Rebio - abril/2011

Fantástico Lukas

(Fonte: www.casadonoca.blogspot.com)
Sou fã! Incondicionalmente fã!!
Lukas, para mim, é um dos maiores cartunistas deste País!
Sou privilegiado por conhece-lo, ter sua amizade!

Empresário é preso acusado de caçar no Parque Nacional do Iguaçu

FOZ DO IGUAÇU - Policiais militares da Força Verde e agentes do Instituto Chico Mendes prenderam na noite de quarta-feira (20) durante uma operação de rotina o empresário e ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu, Rudinei Alamini. Suspeitos de estarem caçando, ele e o funcionário Adriano Rodrigues Borges foram surpreendidos em um acampamento no interior do Parque Nacional do Iguaçu, no Oeste do estado. Com a dupla, os policiais encontraram uma espingarda calibre 12, um rifle calibre 22, farta munição e diversos materiais de caça usados para atrair os animais. No local, às margens do Rio Apepu, cerca de vinte quilômetros acima das Cataratas do Iguaçu, os policiais não encontraram nenhum animal abatido, mas os materiais apreendidos e as armadilhas indicam que não era a primeira vez que a atividade ilegal vinha sendo praticada. Levados à delegacia da Polícia Federal, em Foz do Iguaçu, alegaram estar apenas “passeando no parque”, uma reserva de preservação ambiental permanente e onde a caça é proibida. Até o início da tarde, Alamini, multado em R$ 10 mil, e o funcionário, em outros R$ 5 mil, permaneciam detidos na carceragem da PF.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Para refletirmos..

"A ignorância da Lei não redime o réu da culpa".

De Olho na Reserva

A Rebio das Perobas tem, desde o mês passado, uma coluna no jornal "O Tuneirense", de Tuneiras do Oeste/PR. Dentro das comemorações dos cinco anos de existência da Rebio, Carlos De Giovanni, chefe da Reserva, e Delci de Souza, editor-chefe do jornal, firmaram compromisso em, mensalmente, manter a coluna "De Olho na Reserva". Aqui, no blog, também mensalmente, vou reproduzir a coluna. Segue a primeira, lançada no mês de março!

O Ministério do Meio Ambiente, através de sua autarquia, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, fundamenta suas ações nas necessidades e demandas sociais, sendo instrumento de constantes debates e anseios da Sociedade Civil, respeitando as comunidades e seus aspectos sociais, ecológicos, culturais, políticos, históricos, as relações humanas e dessas com a Natureza, valorizando saberes e experiências da coletividade, conciliando preservação, necessidades da população e os deveres do Estado.

A criação da Unidade Federal de Proteção Integral “Reserva Biológica das Perobas”, através de Decreto Presidencial sem número, de 20 de março de 2006, foi uma ação Estatal, necessária, visando à perpetuação de um nicho de Mata Atlântica, já tão degradada no Noroeste do Estado do Paraná. Assim, acima de vencer dificuldades de qualquer ordem, a implementação da Reserva Biológica (Rebio) das Perobas está baseada em projetos claros e objetivos e da disposição firme de todos os segmentos da Sociedade, do Estado à Comunidade.

Unidade Federal de Conservação da Natureza de Proteção Integral, a Rebio das Perobas tem uma área de 8.716 hectares, localizada nos Municípios de Tuneiras do Oeste e Cianorte, Região Noroeste do Estado do Paraná. Floresta Estacional Semidecidual, com relictos de Ombrófila Mista, a Reserva localiza-se numa região de agricultura intensa e tecnificada. Estando no Terceiro Planalto – Planalto de Campo Mourão, a área da Reserva apresenta formas de superfície esculpidas por derrames vulcânicos no arenito Caiuá, de relevo suave ondulado, seu solo tem, predominantemente, textura arenosa, com altitude média de 400 metros, localizada no divisor de águas das bacias hidrográficas dos rios Ivaí e Piquiri, que drenam suas águas para o rio Paraná.

Por se tratar de uma região Submontana de transição, apresenta vegetação complexa e heterogênea. A maior parte da vegetação, Floresta Estacional Semidecidual Submontana, é exuberante, com grande diversidade de espécies, onde têm destaque perobas (Aspidosperma spp), cedros (Cedrela fissilis) e o palmito (Euterpe edulis). A Floresta com Araucária (Floresta Ombrófila Mista) também se faz repre-sentar nessa área, trazendo o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Avistamentos, rastros e pegadas dão conta de existência de diversos animais silvestres, entre eles a anta (Tapirus terrestres) e a onça parda (Puma concolor), além de uma grande diversidade de aves.

Neste contexto, quando celebramos os cinco anos de existência da Reserva, lançamos, oficialmente, esta coluna no jornal “O Tuneirense”, marcando a incorporação da Rebio ao dia-a-dia da população.

De hoje, mensalmente, nós, da equipe da Rebio das Perobas, traremos informações sobre ela e sobre as ações que desenvolvemos, bem como sobre o ICMBio e assuntos ligados a conservação e ao Meio Ambiente. Assim, intencionamos fazer com que a população sinta seu real pertencimento quanto à Reserva Biológica das Perobas, um patrimônio de todos os brasileiros e, em especial de cada brasileiro tuneirense.

Reserva Biológica das Perobas

Avenida Rio de Janeiro, 308 - Tuneiras do Oeste – Paraná

CEP: 87450-000

rebioperobas@icmbio.gov.br

(44) 3653-1048

ICMBio em Foco N. 142

sábado, 16 de abril de 2011

Nas Ondas do Ambiente N. 4

"Nas ondas do ambiente" de 16 de abril de 2011

Planejamento Estratégico da Coordenação Regional Sul (CR9)

O programa vai ao ar todos os sábados, às 9 da manhã na RUC FM 94,3

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CORIPA

CORIPA
Cláudio Palozi *
Os municípios de Altônia, Alto Paraíso e S. Jorge do Patrocínio planejaram há 16 anos, a criação de uma entidade que viabilizasse a gestão das APAs municipais, constituídas em 1.994. Com apoio do Ministério Público e do IAP, em 15 de abril de 1995, surgiu o CORIPA – Consórcio Intermunicipal para Conservação do Remanescente do Rio Paraná e Áreas de Influência, que contribuiu para a criação do Parque Nacional de Ilha Grande, em 1997.
Com sede em S. Jorge do Patrocínio, limite com Mato Grosso do Sul e Paraguai, uma região estratégica e de grande importância logística para o Mercosul. Muitas ações conjuntas já foram realizadas com os municípios, inclusive nos demais que foram se integrando ao CORIPA: Esperança Nova, Guaira, Icaraíma, Terra Roxa e Xambrê.
É um órgão adequado conforme a nova Lei dos Consórcios, uma esfera de Governo pertencente à administração pública indireta, cuja missão principal é trabalhar pelo desenvolvimento regional por um meio ambiente ecologicamente equilibrado e pela sadia qualidade de vida da população. É pioneiro no Estado como consórcio intermunicipal de proteção à natureza, uma experiência inédita de gestão compartilhada em unidade de conservação.
Hoje, realiza ações importantes com outros consórcios parceiros, ex: do CIBAX, COMAFEM e outras entidades, visando agilizar trabalhos com universidades, IAP, Instituto Chico Mendes, principalmente nos Planos Municipais de: Recursos Hídricos; Resíduos Sólidos; Arborização; Saneamento; Regularização Fundiária; etc.
Principais objetivos: Representar o conjunto dos municípios que o integram, especialmente frente às demais esferas constitucionais do governo; planejar, adotar e executar programas e medidas destinadas à conservação e recuperação dos ecossistemas associados ao Rio Paraná; promover o desenvolvimento social, econômico e ambiental dos municípios partes; dar apoio técnico e institucional aos municípios na avaliação, formulação e acompanhamento de políticas públicas; oferecer elementos para solução dos problemas e desafios do desenvolvimento sustentável; elaborar planejamento ambiental dos entes federados; prestar assistência técnica, fornecer bens à administração direta ou indireta dos entes consorciados; e promover o turismo educação ambiental, estudos técnicos e científicos.
Comemoramos as inúmeras parcerias que o CORIPA firmou e realizou nesses 16 anos de vida, extrapolando fronteiras municipais, visando o desenvolvimento regional sustentável e focando o ser humano como parte principal, entre qualquer ecossistema. Parabéns ao CORIPA e a todas as pessoas e instituições que contribuíram nas inúmeras ações realizadas até aqui, com sugestões e trabalhos que resultaram em muitas conquistas para o meio ambiente regional.
*Claudio Palozi – Membro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Presidente do CORIPA e Prefeito de S. Jorge do Patrocínio - Pr

Santos Futebol Clube

"Hoje, 14 de abril, o Santos Futebol Clube completa 99 anos.
Em fevereiro de 1969 o Santos, bicampeão mundial, excursionava pelo mundo capitaneado pela estrela-maior, Pelé. O time fechava o comércio nos locais das apresentações. Ao chegar ao Congo Belga (atual República Democrática do Congo) o time encontrou o país dividido em uma guerra civil entre os grupos Kinshasa e o de Brazzaville. Nesse dia, os grupos rivais interromperam o confronto para que a população pudesse assisitir aos jogos dos "embaixadores do futebol", Pelé, Gilmar, Edu e companhia. O que eu conheço de santistas não tá no gibi. Parabéns a todos."
(Fonte: Casa do Noca, Blog do Lukas)

ICMBio em Foco N. 141

sábado, 9 de abril de 2011

Nas ondas do ambiente N. 2

"Nas ondas do ambiente" de 2 abril de 2011

Entrevista: Carina Abreu - Supervisora do Plano de Manejo da Rebio

O programa vai ao ar todos os sábados, às 9 da manhã na RUC FM 94,3

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Nas Ondas do Ambiente

Lançamento do Programa "Nas ondas do ambiente", dia 24 de março de 2011

O programa vai ao ar todos os sábados, às 9 da manhã na RUC FM 94,3

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