sábado, 25 de agosto de 2012

Onda Ambiental N. 71

"Onda Ambiental" de 25 de agosto de 2012
XIV Reunião do CORPE
SIGE do ICMBio
Esclarecimentos sobre o Ciclo de Entrevistas com os Candidatos a Prefeito dos Municípios de Cianorte e Tuneiras do Oeste
O programa vai ao ar todos os sábados às 9H,
com horários alternativos às terças 5H e quintas 9H.
www.radiocesumar.com.br

Felicidade Interna Bruta

“Quem não sabe para onde vainão chega a lugar nenhum”, disse alguém. Seja em sua vida profissional ou na vida pessoal, planejar é preciso. Conheço pessoas que não fizeram planos para sua vida e que depois se vêem infelizes "no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar". Como eu vim parar aqui? Era isso que eu queria para mim?, pensam elas. Escolhas tem conseqüências e escolhas são feitas todos os dias e em todos os minutos. As suas escolhas o levaram inevitavelmente à uma reação em cadeia de eventos casuais e aleatórios que o trouxeram a exatamente este instante em que você lê esta pergunta: você está feliz agora?
Alguém disse “cuide dos meios que o fim cuidará de si mesmo”. Conheço pessoas que poucos planos fizeram para sua vida e que hoje se encontram felizes e realizadas com suas conquistas e com a vida que levam, principalmente porque tiveram sabedoria para fazer as escolhas certas.
Além de planejar a vida, é preciso vivê-la. A maioria de nós não dá a real importância ao tempo presente. Vivem no passado remoendo recordações tristes que ainda deixam mágoa e rancor ou revivendo lembranças alegres de uma época em que “éramos felizes e não sabíamos”.
É curioso como colocamos a felicidade onde não estamos e em coisas que não temos. Serei feliz quando eu emagrecer, ou quando eu for rico, quando eu casar ou até quando eu ficar solteiro. “Serei feliz quando eu for embora daqui” e logo depois “serei feliz quando eu voltar para lá.”
Tomados por ansiedade ou medo, insistimos em viver no futuro, em um dia em que alcançaremos o tão sonhado objeto fonte de felicidade e esquecemos que somente o que fazemos agora é o que realmente importa.
Planejar é preciso, mas viver também é preciso. Visitar o passado, recordar das alegrias, aprender com suas lições e voltar ao presente. Visitar o futuro, fazer metas e objetivos práticos e agir no presente. Inclusive comemorar cada etapa alcançada como uma conquista plena.
Futuro e passado são ilusão. Peças pregadas por nossa complexa mente em um véu de penumbra que pode nos ofuscar para o que realmente importa: o Agora.
“Se não agora então quando?” Só agora fazemos escolhas, só agora podemos agir, só agora podemos fazer a diferença, só agora podemos ser felizes. Não ontem ou amanhã e nem daqui dez anos.
Parece tão simples falar, mas é tão difícil praticar. Fundamentalmente esta forma de pensar ausente do Agora é uma questão cultural. Conquistas, guerras, o progresso da sociedade, o avanço da tecnologia dependem da insuportável insatisfação do homem com o Agora. Querer mais, conquistar mais, crescer mais em um ciclo vicioso onde não importa o quanto você tenha, a felicidade e a satisfação nunca estarão lá, obrigando-o a querer mais, conquistar mais e crescer mais.
E por ser uma questão cultural é que há esperança. Não é algo inerente do homem e nem todas as culturas pensam assim. Inclusive algumas chegam ao extremo de há séculos estarem estagnadas no mesmo ponto. Sociedades em equilíbrio dinâmico que atingiram o seu ápice dentro daquilo que elas entendem ser suficiente para atender suas necessidades. Primitivas? Depende do que você entende por “primitivo”.
O Butão é um país que viveu isolado durante séculos. O terreno acidentado e o acesso difícil ajudaram este povo a preservar a harmonia e suas tradições. É um lugar de gente simples onde a maioria vive no campo e trabalha na terra. Lá as idéias convencionais de desenvolvimento não são aplicadas. Lá o parâmetro de desenvolvimento é medido não pelo Produto Interno Bruto (PIB), que mede quantidade, mas pela Felicidade Interna Bruta (FIB), que mede qualidade. O país tem fome zero, analfabetismo zero, índices de violência insignificantes e nenhum mendigo nas ruas. Não há registro de corrupção administrativa e o povo adora o rei.
Se a busca pela felicidade para uma sociedade sustentável lhe soa piegas demais, troque esta palavra com “f” por “qualidade de vida”.
Diante de tanta tragédia e miséria, sei que não é uma busca fácil, mas pode ser que a felicidade não esteja no final, mas em cada pequeno momento que acontece agora.
Erick Caldas Xavier
Secretário Executivo do CORIPA, Secretário de Meio Ambiente e Turismo de S. J. do Patrocínio, Conselheiro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos e Vice-presidente do CRBio 07.

sábado, 18 de agosto de 2012

Onda Ambiental N. 70


"Onda Ambiental" de 18 de agosto de 2012
Entrevista: Alcides Pissinatti
Chefe do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro
O programa vai ao ar todos os sábados às 9H,
com horários alternativos às terças 5H e quintas 9H.

sábado, 11 de agosto de 2012

Feliz Dia dos Pais

Onda Ambiental N. 69

"Onda Ambiental" de 11 de agosto de 2012
I Ciclo de Formação em Gestão para Resultados
Entrevista: Claudio Medeiros e Rogério Cabral - Nexucs
Comentários de Analistas Ambientais do ICMBio
O programa vai ao ar todos os sábados às 9H,
com horários alternativos às terças 5H e quintas 9H.

Curiosidade

Esta semana, recebemos a notícia de que após percorrer 250 milhões de quilômetros pelo vácuo, a sonda espacial Curiosity pousou com perfeição em solo marciano. Com uma bateria de plutônio, a sonda poderá ficar por até uma década rastreando a superfície de Marte. É com base nessa missão que a NASA e diversos outros laboratórios poderão afirmar se realmente existiu vida em Marte, respondendo à uma das perguntas mais antigas da humanidade: “Estamos realmente sozinhos?”.
Muitos, por completa ignorância, questionam os investimentos realizados em missões espaciais e que estes recursos poderiam ser gastos em coisas mais imediatas como, por exemplo, para alimentar centenas e milhares de pessoas. Como se o problema da fome do mundo fosse a ciência e não a corrupção e a desigualdade social. Infelizmente a história está repleta de pessoas que, como resultado do medo, ou por ignorância, afugentaram as luzes impedindo conhecimentos de imensurável valor. Nós não devemos deixar isso acontecer de novo.
Sei que bilhões são gastos com programas espaciais, mas vale lembrar que se não fosse a missão Apolo 8 ter tirado a foto de um planeta Terra pequeno e frágil nascendo no horizonte lunar, hoje meio ambiente e sustentabilidade seriam palavras inexistentes em nosso vocabulário e ausentes de nossa corajosa atitude. O “Nascer da Terra”, como já foi falado aqui, é o nome dado à fotografia AS8-14-2383HR da NASA tirada por William Anders durante a missão Apollo 8 à Lua. É a primeira foto da Terra vista do espaço, marco do início do movimento ambiental como conhecemos. Galen Rowell, falecido e importante fotógrafo da vida selvagem, disse desta imagem que ela era "a fotografia ambiental mais influente alguma vez tirada". Em 2003, a revista Life listou-a entre as "100 fotografias que mudaram o mundo".
Esta foi a maior das grandes revelações da exploração espacial. A imagem da Terra, finita e solitária acomodando toda a espécie humana através dos oceanos do tempo e do espaço.
Vivemos em um pequeno planeta que chamamos de Terra, terceiro de um pequeno sistema de oito planetas e centenas de luas, que possui uma pequena estrela amarela em seu centro. Esta nossa pequena estrela chamada “Sol” gira na periferia escura e fria de nossa galáxia batizada por nós de Via Lactea e é apenas mais uma das mais de 200.000.000.000 (duzentas bilhões) de estrelas que a constituem. Se você é razoavelmente bom em matemática (ou tem uma calculadora ao alcance de sua mão) multiplique esse valor por no mínimo 1500 bilhões de galáxias e você terá o número mínimo de estrelas que existem no universo. Comprovadamente, grande parte destas estrelas possuem planetas e grande parte destes planetas são parecidos com o nosso.  Diante dessa infinidade matemática, se o fenômeno da vida aconteceu apenas naTerra, então o universo é um grande desperdício de espaço.
A ciência está atrás do que o universo realmente é, não do que nos faz sentir bem. O que é mais assustador para você? A ideia de extraterrestres em mundos estranhos, ou a ideia de que, em todo este imenso universo, nós estamos sozinhos? Às vezes acredito que há vida em outros planetas às vezes eu acredito que não. Em qualquer dos casos, a conclusão é assombrosa.
Nossas atitudes, nossa pretensa importância de que temos uma posição privilegiada no Universo, tudo isso é posto em dúvida por esse pálido ponto azul vagando pelo universo. O nosso planeta é um pontinho solitário na grande escuridão cósmica circundante. Em nossa obscuridade, no meio de toda essa imensidão, não há nenhum indício de que, de algum outro mundo, virá socorro que nos salve de nós mesmos.
Se um dia encontrarmos provas de que a vida surgiu em outro lugar fora de nossa Terra, perceberemos que fazemos parte de uma mesma espécie vivendo juntos em um mesmo planeta, que não está nem aí para o país em que você nasceu, para a cor da sua pele ou à religião que você professa. Neste dia as pessoas entenderão que são uma única nação e um único povo, e que compartilham com todos os outros seres (plantas, animais, bactérias, protozoários, algas e fungos) de uma mesma origem terráquea.
Um menino tolo certa vez disse “se as pessoas sentassem fora e olhassem para as estrelas todas as noites, eu aposto como elas viveriam bem diferente. Quando você olha para o infinito você percebe que existem coisas mais importantes do que aquilo que as pessoas fazem todo o dia”.
Percebendo a pequenez de nosso planeta, de nossa existência e de nossas futilidades e mesquinharias, posso dizer que diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim poder dividir um planeta e uma época com você.
Uma homenagem a Carl Sagan (1934-1996). Astrônomo, cosmólogo, escritor e divulgador da ciência.
Erick Caldas Xavier
Secretário Executivo do CORIPA, Secretário de Meio Ambiente e Turismo de S. J. do Patrocínio, Conselheiro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Vice-presidente do CRBio 07.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Hora, ora...

Hora, oram agradecendo a existência da reserva.. hora, juram, documentalmente esta não existe,
Oram o que não existe.. hora, como um tanque de guerra, tentam apagar suas pegadas,
Hora assumem, oram fazer apenas o bem.. hora, naturalmente, oram injustiça e perseguidos,
Oram inocentes, hora, qual Maquiavel, acusam, dissimulam, atacam e se desistem,
Hora servem, oram cidadãos, hora se poem representantes da proteção.. oram sim, hora não.
Afinal, o que quer esse pessoal?!!
Mais não falarei! Documentos tenho-os aos montes. Hora, ora.. os tenho mesmo! Inclusive as pegadas apagadas em vão...
Hora dessas os pratos ficam limpos... sem paráfrases, sem dupla faces, sem fugir, fingir, sem soltar nem por.
Ora, hora ficam.

ICMBio em Foco

ICMBio em Foco

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Voa, Anjo!

Coroa sueca. Euro. Algumas peças de roupas e encomendas a comprar. Malas. Arrumações. Foram dias da mãe a cuidar dos detalhes, deixando o caçula pronto a viajar e ela feliz!
Noventa quilômetros, dois pedágios de cinco reais e oitenta centavos cada, e está vencida a distância entre Maringá e Londrina!
Visita rápida à "mãe, segunda mãe, meio tia, meio avó", seguimos para os trâmites do embarque. Passaporte, conferências, cuidados com o café e a cachaça levados para os amigos de longe,  escolhas de poltrona, deixar as malas por conta da companhia (que preocupação!), preocupações com atrasos e o que estava ocorrendo na capital. Voos preparados e a espera para o embarque, quase angustia, quase estressa. Um bom almoço, mesmo rápido, se não resolve, amenizou nossas esperas.
No combinado, o voo Londrina a São Paulo, afinal, sai. A volta para Maringá se transforma em contagem regressiva para chegarmos antes de seu embarque no Boing 777 da KLM. Chegamos em nossos postos! Por mensagens nos celulares, brincadeiras, transformações de escalas de temperaturas, fila de mais de trezentos, e meu caçula ocupa um dos assentos do aviãozão. Agora é Amsterdã, Gotemburgo, Malmõ, Paris. Brasil. Holanda, Suécia, França, Brasil. 
Meu caçula vai visitar amigos desconhecidos, antigos, próximos, tão distantes e presentes. Vai conhecer lugares pela Suécia, Holanda. Vai voar para o Velho, caminhar por novos caminhos, visitar o novo e desconhecido para si, do que Suécia e Holanda pode mostrar e representar desse Velho Continente.
Voa, meu Anjo! Meu Misantropo! Fustigue seu passado, seu futuro! Investigue, experimente, caminhe, conheça os terrenos da Rainha brasileira! Nos conte tudo na volta! Aproveite para beber da cachaça para o amigo, para beber da experiência e tantos caminhos do Velho.
Voa, meu Filho! Acredite! Aproveite! Creia! Voa, Anjo, com Ele!

sábado, 4 de agosto de 2012

Onda Ambiental N. 68


"Onda Ambiental" de 04 de agosto de 2012
(Reapresentações)
(Programa em reformulação)
Acompanhem!
O programa vai ao ar todos os sábados às 9H,
com horários alternativos às terças 5H e quintas 9H.