quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Comitê de Emergências Ambientais realiza barreira de transporte de produtos perigosos

Vitória (11/02/2009) O Comitê de Emergências Ambientais do Ibama realizou hoje, durante o dia, uma barreira educativa. Os trabalhos foram realizados em frente ao terminal da Vale, em Carapina. Esta foi a primeira atividade do ano no combate e prevenção de acidentes ambientais no transporte de produtos perigosos. O Instituto de Pesos e Medidas - Ipem também participou. O objetivo da ação foi explicar aos motoristas o que é exigido para esse tipo de transporte, como evitar acidentes nas estradas, informar sobre a legislação ambiental e dar dicas de como regularizar as pendências. O local foi escolhido pois é pátio de estacionamento dos caminhões que abastecem no Terminal de Vitória - Tevit. Foram 60 atendimentos e nenhum dos caminhões apresentou toda a documentação necessária para trafegar nas estradas federais que cortam o Espírito Santo. A falta de Licenciamento Ambiental foi a infração mais comum dentre os caminhões vistoriados. Representantes do Sindrodoviários e Transpetro estavam no local para acompanhar os trabalhos do Ibama. Os caminhões que não possuem Licenciamento Ambiental vão permanecer no terminal até as empresas regularizarem a situação junto ao órgão estadual competente. Balanço das Operações de 2008: No ano passado, foram realizadas quatro barreiras fiscalizatórias de transporte de produtos perigosos. As ações contaram com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ICMBio, Ipem, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Iema. As barreiras aconteceram no Município da Serra e Linhares entre os meses de julho e outubro. Foram registrados, apenas pelo Ibama, 53 autos de infração e mais de R$ 450 mil em multas. Segundo os fiscais do Ibama que participaram das Barreiras na BR 101, para cada caminhão parado, pelo menos quatro autos de infração eram emitidos. Entre os produtos perigosos se encontram explosivos, produtos inflamáveis líquidos e sólidos, como combustíveis e carvão, produtos contaminantes, gazes tóxicos, entre outros. As barreiras foram realizadas não só para combater crimes ambientais, mas também para alertar os motoristas dos riscos deste tipo de transporte para que futuros acidentes sejam evitados. No final do ano, quando a última barreira de fiscalização foi realizada, em Linhares, um dos analistas ambientais do Ibama pôde notar o efeito positivo que as ações tinham gerado. Muitas das empresas que multadas no início do ano por falta de CTF e de Licenciamento Ambiental tinham se regularizado. Porém, todos os caminhões parados durante as barreiras apresentaram pendências junto aos órgãos ambientais. Por isso, o Comitê de Emergências Ambientais vai continuar realizando ações fiscalizatórias ao longo deste ano. (Luciana Carvalho - Ascom Ibama/ES)

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