domingo, 29 de novembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

DB1 Eco

Hoje, tive a oportunidade e satisfação de participar do lançamento do Projeto "DB1 Eco", da empresa DB1 Informática. Com foco no desenvolvimento de soluções para médias e grandes empresas, a DB1, fundada em 16 de março 2002, é uma empresa com uma nova proposta de atuação no mercado de software, com foco no desenvolvimento de sistemas de gestão de negócios, produzindo novos módulos e também produtos e soluções completas e integradas. No planejamento estratégico de 2009, a responsabilidade socioambiental passou a ser uma função corporativa da DB1 Informática, com um desafio de gestão: “Proporcionar a integração entre as ações filantrópicas e de responsabilidade social desenvolvidas em Maringá, para que a utilização dos diversos tipos de recursos necessários seja otimizada e os resultados esperados alcançados”. A DB1 identifica e trata os impactos negativos de seus processos, produtos, serviços e instalações que possam causar danos ao meio ambiente, a fim de promover uma atuação ambientalmente correta. Seu Projeto "DB1 Eco" busca fazer o "dever de casa", substituindo a utilização de copos plásticos por canecas e garrafas térmicas de inox, fazendo a coleta seletiva e destinação correta de seu lixo, entre outras ações.
Eu participei, ministrando a palestra "PoDer CriAr", abordando a condição ambiental do planeta, nossos problemas locais e regionais, possíveis soluções e as ações antrópicas nesse contexto. Obrigado ao pessoal da DB1, pela oportunidade, e votos de total sucesso nessa nova empreitada de vocês!

Mudanças no trânsito de Maringá

I Curso "Biologia e Manejo de Carnívoros"

Data: 01 a 06 de fevereiro de 2010. Vagas: 30. Público: alunos de graduação ou recém graduados nas diferentes áreas da Biologia. Divulgação dos selecionados: Não há análise de currículo. As vagas serão preenchidas por ordem de solicitação e pagamento da taxa. A taxa de inscrição será destinada ao "Projeto Carnívoros do Iguaçu" Local: Parque Nacional do Iguaçu, Foz do Iguaçu, PR. Realização: Instituto para a Conservação dos Carnívoros Neotropicais - Pró-Carnívoros; Instituto de Pesquisas Ecológicas - IPÊ; Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros - CENAP/ICMBio e Parque Nacional do Iguaçu.
Maiores informações no site: www.procarnivoros.org.br/cursos.php

FloNa de Ipanema

A Floresta Nacional (Flona) de Ipanema é uma unidade de conservação de uso sustentável. Fica no município paulista de Iperó, a 125 km de São Paulo, capital. Com área de aproximadamente 5.060 ha, sua vegetação é caracterizada como de transição entre Mata Atlântica e cerrado paulista. Sua fauna é composta por mais de 270 espécies de aves, 52 de mamíferos, 25 de anfíbios e 22 de répteis, dentre os quais se destacam o lobo-guará, a jaguatirica, a onça-parda, a lontra, o cachorro-do-mato, a irara, o urubu-rei e o veado-catingueiro. O contorno da Serra Araçoiaba marca a paisagem da Flona, que guarda ainda um importante sítio histórico e arqueológico com vestígios dos primeiros passos dos europeus no interior do Brasil, iniciados com a exploração dos fornos de fabricação de ferro de Affonso Sardinha, em 1589. Em 1810, o regente D. João VI criou na área o Estabelecimento Montanhístico das Minas de Ferro de Sorocaba, posteriormente denominado Real Fábrica de Ferro de Ipanema, que funcionou até 1890. Parte desse acervo é mantida preservada (fotos). A Flona dispõe de boa infraestrutura para visitação, com trilhas interpretativas, lanchonete e alojamentos. Em setembro passado, o Instituto Chico Mendes inaugurou no local a Academia Nacional da Biodiversidade, a Acadebio, uma escola de formação e qualificação profissional para os servidores do órgão. (Fonte: Ascom/ICMBio)

Estação Ecológica do Taim - RS

Cumeeira do Brasil

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

É...

Eu sei muito bem o que é isso! Tive um infarto. Sobrevivi!

Sei o que é ser Chefe.... dos dois lados!!

Sei que ainda vou encontrar muitos assim, dos dois lados. Mas, tenho certeza, sempre tive, do meu lugar, da minha capacidade, do espaço que ocupo e preciso ocupar neste Planeta. Porém, também tenho certeza que tantos se acham acima do Bem o do Mal, que se acham donos deste mesmo Planeta, que ainda vão me 'incomodar' por não saberem que somos parte eterna de tudo isso, não apenas passageiros...

Tudo bem! Eu pedirei, sempre, entendimento... enquanto sobreviver!

Quem sabe, um dia, entenderemos o que apenas somos neste "Pálido Ponto Azul".

Obrigado, Senhor!

domingo, 22 de novembro de 2009

Feitio de Existir II

"Há que ser tranqüilo, meu pequeno, apenas isso. Com tranqüilidade se consegue tudo em vida, pois não se busca o desnecessário. Busca-se incansavelmente o além, mas se não for possível, aproveita-se o que está em mãos, sem contestar. Pode-se ser tudo dentro de pouco. Sozinho, casal ou vários – todos únicos. Todo um universo unido em um ponto. Todos os estilos de pessoas em uma só. Ter todos os sentimentos e emoções. Para um final caótico, é preciso um pequeno descuido. Porém, há o controle. E há, por ser tranqüilo. Com tranqüilidade se conquista todas as flores do jardim. Cultivá-las é opção pessoal. Cultive-as. Assim, chegarão os beija-flores: indescritíveis. Especiais, e nada mais. Nem mais uma palavra em qualquer momento de inspiração. Qualidades acima do comum não se entendem em sílabas. Se sentem com a alma, com o coração, e não se precisa de mais nada. Somos de sentir, não somos de explicar."
(Matheus De Giovanni - Anjo Misantropo, p. 113)

Paraná Querido

Homenagem aos meus Filhos

Sou brasileiro! Paulista de nascimento, paranaense por opção, maringaense de coração!

Meus filhos são brasileiros, maringaenses de nascimento. Brasileiros! Conscientes de suas raízes italianas, russas, ucranianas.... E, sempre, Brasileiros! Brasileiros do Sul, brasileiros do Brasil! Orgulhosos de suas origens, suas raízes, seus chão!

Agradeço aos filhos que tenho!

sábado, 21 de novembro de 2009

Ervas medicinais

A professora de Ciências, Maria de Fátima Gritzenco De Giovanni, do Colégio Paraná, em Maringá, participou do XII Encontro Paranaense de Educação Ambiental (EPEA) em Foz do Iguaçu, entre os dias 14 e 16 de outubro de 2009. Buscando ampliar conhecimentos sobre ervas medicinais, participou do mini-curso "Plantas Medicinais - Plantas Condimentares", ministrado por Roseli Turcatel Motter (Centro Popular de Saúde Yanten, Medianeira) e Altevir Zardinelo (Refúgio Biológico Bela Vista, Itaipu). Ao final do mini-curso, Altevir Zardinelo doou diversas mudas de plantas medicinais para ser trabalhadas pelos alunos do Colégio.
As mudas recebidas foram estudadas e classificadas pelos alunos do Colégio Paraná, sob orientação da profa. Fátima, e plantadas em garrafas pet, cuidadosamente trabalhadas e decoradas para esse fim. Pode-se observar que, da maneira como a professora orientou, as garrafas pet permitem que o excesso de água é eliminado através de seu gargalo, evitando o acúmulo de água e, portanto, não permitindo a proliferação e depósito de larvas de mosquito causador da dengue.
Os alunos plantaram as mudas nas garrafas pet, cuidaram por aproximadamente duas semanas e, no dia 7 de novembro último, orientados também pelos professores Valter (História) e Roseane (Educação Artística), as apresentaram na Mostra Cultural do Colégio Paraná, difundindo aos frequentadores da Mostra os conhecimentos adquiridos, tanto no cultivo quanto na utilização dessas importantes ervas medicinais.
No final da Mostra Cultural, cada aluno participante pode levar para casa as garrafas pet com as ervas medicinais que plantaram, cuidaram e expuseram no evento.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Curso de fiscalização prepara 97 Analistas na ACADEBio

Termina amanhã mais um curso de capacitação, ou requalificação, de servidores para as atividades de proteção e monitoramento, na nossa Academia Nacional de Biodiversidade – Acadebio, na Flona de Ipanema, em Iperó, São Paulo. Desta vez, são noventa e sete servidores, entre técnicos e analistas ambientais do Instituto Chico Mendes.
Já em sua oitava edição, com jornada de segunda a sábado, o curso oferece aulas teóricas e práticas de monitoramento de fauna, flora e degradação ambiental, orientação por GPS, legislação ambiental, abordagem de pessoas e ações de fiscalização nas unidades de conflitos e relacionamento com a mídia. Todos poderão atuar em ações de fiscalização, conforme prevê a Lei 10.410, de 11 de janeiro de 2002, que cria e disciplina a carreira de Especialista em Meio Ambiente. Para exercer a atividade de fiscalização, os servidores devem passar por curso específico de capacitação e ser nomeados por portaria.
Desde a criação do ICMBio, em 2007, a Coordenação-geral de Proteção Ambiental vem realizando, regularmente, cursos para que todos os servidores do Instituto estejam aptos a realizar essas atribuições da carreira.
Eu tenho muita satisfação em fazer parte dessa formação, desde o início, ministrando o Módulo: Atividades Potencialmente Poluidoras, que aborda o licenciamento, autorizações, poluição, transporte de cargas perigosas, acidentes e degradação ambientais.

IV Fórum da A3P

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Quanto Custa uma Unidade de Conservação Federal?

Durante o VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), realizado em setembro último, em Curitiba/PR, ocorreu o Seminário de Sustentabilidade Financeira do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e a The Nature Conservancy (TNC), o evento foi aberto pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas, Cecília Wey de Brito, que ressaltou a importância do tema. Ela destacou que os números atuais ainda estão longe de atender às necessidades da UCs, e que não é a primeira vez que o tema é discutido, mas que há um avanço e que o fato de hoje termos valores mais exatos sobre quanto custam as unidades já é um passo importante.
Fabio França, do Departamento de Áreas Protegidas do MMA, afirmou que “o orçamento federal brasileiro para as unidades de conservação é maior que o de todos os países da América do Sul juntos. Hoje, nosso orçamento apenas para custeio gira em torno de R$ 300 milhões e nossa previsão de gastos é de R$ 540 milhões, ou seja, uma diferença de R$ 240 milhões”. Segundo ele, para chegarmos a um patamar mínimo precisaríamos de R$ 600 milhões para as UCs federais e R$ 1 bilhão para as estaduais, para custeio de infraestrutura, pesquisa e educação ambiental.
O evento marcou o lançamento das publicações Pilares para a sustentabilidade financeira do SNUC, do MMA (edição atualizada), Quanto custa uma unidade de conservação federal?, do Funbio, e Contribuição dos estados brasileiros para a conservação da biodiversidade, da TNC. Manoel Serrão, coordenador do estudo feito pelo Funbio, falou sobre a metodologia usada na publicação e sobre a necessidade de dar atenção ao tema de pessoal, que nao foi abordado pelo documento. Segundo mapeamento inicial, o sistema precisaria de mais 800 novos servidores.
Analuce Freitas, da TNC, disse que agora sua medida de referência era submarinos nucleares. “Somente 1% do valor de um submarino nuclear seria suficiente para atender as necessidades de todas as UCs brasileiras”, afirmou. Analuce coordenou o trabalho feito junto com os estados de Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, sobre sustentabilidade financeira em unidades estaduais.
Em 2008, 0,12% do orçamento nacional foi destinado às UCs. “É um desafio que temos pela frente, fazer um conjunto de ações para alocar mais recursos. Com um aumento pouco significativo faríamos muito mais”, concluiu França.
Clique aqui e faça o download da publicação lançada pelo Funbio durante o VI CBUC.
(Fonte: Funbio - http://www.funbio.org.br/)

domingo, 15 de novembro de 2009

Tamanho populacional do gavião-pato na Rebio das Perobas

O estudante de Biologia do Centro Universitário de Maringá (CESUMAR), Willian MenQ, tem desenvolvido excelente trabalho de pesquisa, sob orientação da Profa. Dra. Rosilene Luciana Delariva, sobre aves de rapina na Reserva Biológica das Perobas. Este trabalho já está frutificando! Permitindo à Willian difundi-lo entre escolares e a comunidade científica.
"Na Semana da Biologia do CESUMAR, apresentei em painel os dados sobre a pesquisa: Tamanho populacional do gavião-pato Spizaetus melanoleucus na Reserva Biológica do Paraná. O gavião-pato é uma aguia florestal rara no sul do Brasil e esta ameaçada de extinção no Paraná e também em varios outros estados Brasileiros, pois essa ave necessita de grandes extensões de floresta para sobreviver. Na Reserva biológica das Perobas, que posssui quase 9 mil hec fica localizada em Tuneiras do Oeste, foi constatada até o momento a presença de um casal na unidade, é provavel que estejam se reproduzindo na área ja que a reserva apresenta presas potenciais para esta espécie e também locais adequados para nidificação. Pesquisa com levantamento de espécies esta em andamento afim de descobrir essa e outras informações sobre as aves de rapina da Rebio", disse Willian.
Mais informações, acesse: http://www.avesderapinabrasil.com/

sábado, 14 de novembro de 2009

Paraná tem Cerrado

Paraná preserva cerrado do tamanho de um campo de futebol Área guarda plantas medicinais, frutas e espécies ameaçadas de extinção.
Na terra dos pinheiros, árvores tortas e cascudas, vegetação rasteira, frutas curiosas. Um pedaço de cerrado no Sul do Brasil em solo paranaense. Na verdade, um pedacinho. O cerrado do Paraná cabe em um campo de futebol. É um quarteirão de mata retorcida perto do centro de Campo Mourão. A cidade, de 85 mil habitantes, no noroeste do estado, nasceu e cresceu sobre o cerrado que um dia dominou a região e boa parte do país. Veja como surgiu a menor reserva de cerrado do Brasil.
"O cerrado que existiu no Brasil no passado era muito vasto. Á medida que o clima foi mudando para mais úmido, as florestas foram avançando. A vegetação de cerrado ficou restrita a manchas em pontos onde o solo lhe dava condição de manutenção", conta o doutor em ciências ambientais Mauro Parolin.
No espaço todo cercado, uma amostra da paisagem que não existe mais. A estação é um museu vivo do cerrado paranaense. Por enquanto, sem visitação. Só pesquisadores podem entrar para estudar a mata. Um acervo pequeno, mas valioso.
Em apenas uma quarteirão, quanta diversidade! Pesquisadores já identificaram 240 espécies de plantas. Algumas delas são bem raras, como um tipo de capim que, no Paraná, só existe na estação.
"Em Campo Mourão, uma gramínea do cerrado só conseguiu ficar preservada dentro da estação. Nas áreas de entorno, o avanço da cidade fez com que ela desaparecesse", explica o professor Mauro Parolin.
Na mata ilhada pelo progresso também foram encontradas plantas usadas em remédios caseiros. Caso da copaíba e do barbatimão, que produz um poderoso cicatrizante. Os efeitos foram testados por pesquisadores da estação ecológica. Em parceria com laboratórios privados, eles fabricam tinturas e pomadas com a casca da planta.
"Geralmente, tratamos feridas que necessitam de cicatrização. Para o lado interno, ele é muito bom para afecções de garganta, gengivite, úlcera e gastrite", revela o responsável pela estação ecológica, Luiz Cezar Alves.
O barbatimão é uma das espécies coletadas e catalogadas no herbário da Universidade Tecnológica Federal de Campo Mourão (UTFPR). O acervo tem mais de duas dezenas de espécies do cerrado. Plantas que não foram mais observadas fora do local, como a palmeira-anã e o algodão-do-campo.
O esforço para preservação também conta com incentivo oficial. Em Campo Mourão, moradores que mantêm espécies de cerrado no quintal e que se cadastraram na prefeitura até 2003 têm direito a desconto no IPTU.
Para cada árvore de pé, 5% menos de imposto. Mas só valem espécies tombadas, como angico, pequi e barbatimão. O desconto máximo é de 30% no valor do tributo. Com quatro angicos no quintal, o montador industrial José Carlos Oliveira está economizando cerca de R$ 50 no IPTU. Mas esse nem é o maior benefício da preservação. "Não precisamos de passarinhos na gaiola para ouvir o canto deles. É só preservar a árvore que vamos ter passarinhos sempre por perto", diz.
Nos quintais, trilhas e laboratórios, a luta por um fragmento de cerrado, vestígios de um tesouro que pode desaparecer antes mesmo de ser conhecido por inteiro.
"Cerca de 85% das espécies do cerrado são de uso medicinal. A preservação é necessária para que a pesquisa seja utilizada em prol da sociedade", observa o geógrafo Renato Lada Guerreiro.
"A preservação vale a pena. Quando você vê uma árvore do cerrado de dois palmos frutificando, vale a pena. Quando você altera a camada superficial e tomba a terra, é um caminho sem volta, os espécimes vão ser preservados em vaso", ressalta o professor Mauro Parolin.
Conservar o que sobrou do cerrado paranaense é um desafio para a ciência e para os moradores. Um quadrado de mata – pequena, mas cheia de vida.
(Fonte: Wilson Kirsche - Globo Repórter - 13/11/09)

Mutirão contra a dengue

(RPC TV Cultura - Paraná TV 1° edição - 14/11/09)

Notícias da "boiadeira"

(RPCTV - Paraná TV 2° edição - 12/11/09)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

aquaIGUAÇU é finalista nacional do 1º Prêmio Melhores Práticas da A3P

O Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental, do Programa Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P, reuniu no último dia 5 de novembro de 2009, em Brasília, a Comissão Julgadora do 1º Prêmio Melhores Práticas da A3P para avaliar e escolher os projetos inscritos nesta primeira edição. Foram submetidos ao processo de julgamento os projetos que concorreram ao Prêmio nas categorias Gestão de Resíduos; Uso Sustentável dos Recursos Naturais, sub-categorias: Melhor Gestão da Água e Melhor Gestão de Energia e Inovação na Gestão Pública. A Comissão Julgadora avaliou os projetos inscritos e encerrou a etapa de julgamento com a seleção de 11 finalistas. Confira abaixo os projetos e instituições em ordem alfabética. A classificação dos finalistas será divulgada durante o IV Fórum Governamental de Gestão Ambiental na Administração Pública, que será realizado no dia 1º de dezembro de 2009, na Escola Superior de Magistratura Federal – ESMAF, em Brasília. Instituições finalistas: · Banco do Nordeste Projeto: Programa de Gestão de Resíduos Sólidos e Coleta Seletiva Solidária · Caixa Econômica Federal Projeto: Agenda Caixa para a Sustentabilidade Projeto: Etiquetagem em Prédios Públicos · Câmara dos Deputados Projeto: Programa Luz e Vida – A iluminação como fonte de prazer · Governo do Estado de Pernambuco Projeto: Programa de Implementação da Agenda Ambiental da Administração Pública do Estado de Pernambuco · Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Projeto: Programa aquaIGUAÇU · Prefeitura de Ibirarema/SP Projeto: Melhor gestão da água · Prefeitura de Rio Branco/AC Projeto: Edificação Sustentável e Concurso de redação para o uso racional da água Projeto: A importância do projeto Catar – Lixo e Cidadania para a gestão de resíduos sólidos do Município de Rio Branco · Prefeitura de Ubatuba/SP Projeto: Programa Lixo Seletivo de Ubatuba · Tribunal Regional de Trabalho da 8ª Região Projeto: Programa TRT8 Ambiental O Programa aquaIGUAÇU, idealizado e coordenado pelo engenheiro químico Carlos De Giovanni e implantado pelo Chefe do Parque Nacional do Iguaçu, biólogo Jorge Luiz Pegoraro, monitora as estações de tratamento de efluentes no Parque, bem como inicia o monitoramento dos rios que o adentram, desde suas nascentes, e apoia outros projetos do Parque do Iguaçu.

Parques Nacionais do Iguaçu e Iguazú definem ações conjuntas

(Do Blog do Pegoraro) O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Administración de Parques Nacionales (APN), da Argentina, começam a desenvolver ações conjuntas que têm por objetivo a revisão dos Planos de Manejo dos Parques Nacionais (PN) do Iguaçu, no lado brasileiro, e de Iguazú, no lado argentino. A proposta é estabelecer um planejamento de uso público, de ambos os parques, contemplando alinhamentos e critérios que cada uma das áreas protegidas tenha identificado como problemas comuns. Por exemplo: tratamento similar da área das Cataratas. Com isso, todas as obras que forem realizadas em um dos lados da fronteira deverão ser discutidas para que haja uma visão comum. Em recente Workshop Binacional para discutir uma proposta comum dos planos de manejo para as duas unidades, concluiu-se que os Parques Nacionais de Iguaçu e Iguazú terão que funcionar como uma unidade de manejo, tendo sido identificado alguns pontos que vão merecer destaque nas próximas ações entre os dois países, como afluência crescente de visitantes; impacto sobre a biodiversidade e sobre as belezas cênicas gerados pela operacionalidade; mecanismos de prevenção e mitigação que deverão ser executados e melhorados permanentemente; capacidades de gestão que possuem ambas as áreas; qualidade de visitação oferecida ao público, enquanto unidades classificadas como Patrimônio Mundial pela Unesco. Esses pontos estão relacionados aos serviços desenvolvidos na área das Cataratas de ambos os parques e são fundamentais para balizar novos estudos visando a adequação dos planos de manejo. Observou-se, por exemplo, que toda nova atividade de uso público que for projetada para os parques do Iguaçu e Iguazú deverá ser implementada fora do perímetro das Cataratas, devendo priorizar oportunidades de desenvolvimento e distribuição para pequenos e médios prestadores de serviços, beneficiando desse modo as economias locais. Outras linhas de ação que deverão ser observadas, como a elaboração de um termo de cooperação técnica entre o ICMBio e a APN, tendo como escopo a cooperação técnica entre os parques; identificar e corrigir brechas relacionadas ao controle dos concessionários de serviços; estabelecer critérios comuns para o ordenamento de habilitações, controle e monitoramento das atividades dos prestadores de serviços externos em ambas as unidades; buscar soluções para reduzir impactos visuais das instalações de ambos os lados e definir parâmetros para casos futuros; e avaliar o uso atual e futuro do Rio Iguaçu, com relação à utilização pública. Além disso, deve-se desenvolver uma melhor comunicação entre os parques, estabelecendo um sistema de encontros regulares, troca de informações e nomeação de um interlocutor para cada uma das unidades; buscar parâmetros para definir, de forma uniforme, as capacidades das embarcações dos concessionários sobre o ponto de vista de segurança e impacto ambiental; analisar e propor parâmetros comuns para a segurança das operações náuticas do Rio Iguaçu, em seus cursos superior e inferior, com a participação da Prefeitura Naval Argentina e a Capitania Fluvial do Rio Paraná, no Brasil. Por fim, deverá ser feita a revisão e atualização dos Planos de Manejo do PN Iguaçu e PN Iguazú; estabelecendo-se critérios para o desenvolvimento de serviços e atividades turísticas com uma visão de complementaridade entre ambos os parques; parâmetros de monitoramento ambiental das áreas de uso público; melhoria da atuação dos guias turísticos de ambos países, buscando formas de se criar uma certificação binacional; trocas de experiências com os parques Glacier (NPS) e Waterton (Canadá); e criação de um programa de capacitação mútua entre os parques do Iguaçu e Iguazú.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Terra Natal

Reuniões discutem asfaltamento da “Boiadeira”

Atendendo convocação do Ministério Público Federal em Umuarama, através do Procurador da República Dr. Robson Martins, servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lotados na Rebio das Perobas, do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), do IAP e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) se reuniram por duas vezes no último mês de outubro para discutirem o asfaltamento da BR-487 (“estrada boiadeira”), especialmente, no trecho em que se confronta com a face sul da Rebio. Seguindo a Instrução Normativa n°. 5 do ICMBio, o DNIT entrará com pedido de Autorização para que condicionantes e modificações sejam feitas no projeto, adequando-o às necessidades de minimização de impactos dessa obra sobre a Unidade de Conservação.

Ilustres Moradores

A Reserva Biológica (Rebio) das Perobas abriga diversas espécies de animais e plantas, incluindo várias espécies consideradas ameaçadas de extinção, de acordo com as listas oficiais brasileiras.
Antonio Guilherme Cândido da Silva, biólogo, analista ambiental do ICMBio lotado na Rebio das Perobas, nos apresenta, mensalmente, os Ilustres Moradores da Rebio, descrevendo dados sobre os habitantes desta que é a maior a mais representativa área de refúgio e proteção da fauna e da flora de toda a região Noroeste do Estado do Paraná.
Acompanhe nossos Ilustres Moradores, mensalmente, através dos Boletins da Rebio das Perobas.

Rebio das Perobas: sonhos e realizações!

Reunião com representantes do Escritório Regional de Umuarama e da Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas (DIBAP), do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), ocorrida em 29 de outubro último, definiu a relação de municípios onde suas propriedades rurais poderão participar do Edital de Compensação de Reserva Legal, instrumento de Regularização Fundiária para a Reserva Biológica (Rebio) das Perobas, bem como os detalhes do Edital. O Edital, finalizado, seguiu para a Coordenação Geral de Regularização Fundiária (CGFUN/ICMBio) para definição da data da reunião pública e publicação no Diário Oficial da União. Após a reunião, os servidores da DIBAP Luiz Renato Martini, Coordenador do Sistema de Regularização de Reserva Legal (SISLEG/IAP), e Juarez Cordeiro de Oliveira visitaram a Rebio.
Cumprindo uma das metas de trabalho de 2009, o ICMBio já pode dispor de terreno para construção do Centro Ambiental que, entre espaços para museu, exposições, recepção de visitantes, auditório, atividades de Educação Ambiental, reunirá as sedes administrativas da Rebio das Perobas, do Departamento Municipal de Meio Ambiente e Turismo e da Defesa Civil. O trabalho está apenas começando. E vamos, juntos, realizá-lo.

UEM dá exemplo positivo em busca da sustentabilidade

(Do Blog do Marino) "A Universidade Estadual de Maringá (UEM), Pr., recebeu nesta sexta-feira (6), as licenças ambientais concedidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para todos os 112 laboratórios do câmpus sede.
A atitude da UEM representa avanço significativo em busca da sustentatibilidade. O respeito à legislação ambiental, os serviços de radioproteção, o Programa ProResíduos e o Comitê de Ética Ambiental foram decisivos para a obtenção do licencimento, porquanto, das atividades de cada um resultou o atual projeto de destinação dos diferentes resíduos gerados pelos laboratórios, inclusive com a unificação dos efluentes líquidos gerados. A licença terá validade até outubro de 2015, sendo renovável.
A UEM gera aproximadamente 40 mil quilos de resíduos ao mês, entre sólidos, químicos, líquidos, agronômicos, radioativos, biológicos, serviços de saúde e entulho de obras. Desses, 23 mil são recolhidos pela prefeitura, mas que num curto prazo estará sob a responsabilidade da Universidade. O custo estimado para tratamento de todo esse lixo é de aproximadamente R$ 413 mil por ano.
A coordenação do PróResíduos adianta que a UEM deverá zerar esses custos a partir do funcionamento da central de tratamento de resíduos, juntamente com o equipamento de tratamento de resíduos da área de saúde, através de gasificação e combustão combinados. A central já está em fase de construção e o equipamento já foi adquirido pela Universidade. O projeto ainda inclui o reaproveitamento de papéis para a produção de agendas, pastas, blocos, que já são produzidos em baixa escala. Atualmente apenas 30% desses materiais são separados na UEM. A idéia é reciclar 100%. A previsão é até o final de 2010 a central entre em funcionamento.
Não fosse isso, o que já é uma boa notícia, também na UEM estão em desenvolvimento diversos projetos de extensão universitária que têm como objetivo central a questão do meio ambiente. Recentemente, isso no dia 27/10/2009, em comemoração ao Dia do Servidor Público (28/10), durante o café da manhã no Restaurante Universitário - RU, foi apresentado à comunidade universitária o PROGRAMA PROAÇÃO, que é formado por diversos Projetos de Extensão.
A grande novidade nisso tudo é a TRANSVERSALIDADE, ou seja, o desejo de que todos esses projetos se encontrem, desenvolvendo assim atividades conjuntas e complementares, de modo, a potencializar as ações. Como professor da Instituição coordeno o Projeto de Extensão "Os Direitos de Cidadania e o Meio Ambiente", ligado ao Departamento de Direito Privado e Processualo - DPP. Referido projeto tem a missão de formar acadêmicos com conteúdos jurídicos (Direito Ambiental) e conteúdos gerais (Educação Ambiental) ainda neste ano de 2009. No ano seguinte o objetivo é que os conteúdos adquiridos possam ser repassados aos membros da comunidade, dentro e fora da UEM, cuja missão cabe aos próprios acadêmicos. A ideia é desenvolver, através de um amplo processo de Educação Ambiental, o sentimento de cidadania participativa, a fim de se buscar através dos mecanismos legais e sociais a proteção, recuperação e preservação do meio ambiente. Além disso, visa o projeto estabelecer uma relação entre a UEM e comunidade em geral, com forma de sensibilização para a necessidade de modifcar as ações, atitudes e o cuidado com a Natureza, sobretudo, diante da constatação que a Terra é a nossa única Casa Comum e, por isso mesmo, devemos protegê-la". Marino Elígio Gonçalves, Advogado.

Morcegos do Parque do Ingá - Maringá, Pr.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Recorde de visitação no Parque Nacional do Iguaçu

domingo, 1 de novembro de 2009

Chapadão do Céu, Goiás

Terra plana, cerrado, mato e campo, córregos e rios, era tudo o que havia. Árvores tortas e muito capim flecha. Todo o planalto sul goiano tinha essa paisagem natural de centenas de anos.
Terra de muita história e de muitas estórias contadas ao pé do fogão a lenha. Terra de pouco valor até o surgimento da agricultura mecanizada e da correção artificial do solo. As terras que compõem hoje o município de Chapadão do Céu, o Parque Nacional das Emas, parte dos municípios de Mineiros, Serranópolis e Aporé, num total de aproximadamente 250 mil hectares, na época parte do município de Jataí.
No final da década de 1970, Dona Amélia Garcia Cunha decidiu dividir suas terras com os netos. Assim a área que passou a ser a Fazenda Santa Amélia foi herdada pelos 9 filhos de Alberto R. Cunha e Nadir Garcia Cunha. A região já possuía acesso pelas estradas abertas, mas além das casas de fazenda não havia nenhuma estrutura. O ponto comercial mais próximo ficava a 80 km, em Costa Rica, MS. Alberto e seus filhos resolveram implantar nas terras da Fazenda Santa Amélia uma agrovila, idéia que se desenvolveu para a implantação de um loteamento urbano.
Nesta mesma época a crise fundiária no sul do país, juntamente com os aprimoramentos tecnológicos na agricultura, motivou muitas pessoas a buscarem novos espaços, novas terras para realizarem seus sonhos de se tornarem produtores; homens e mulheres do campo começaram a migrar para os cerrados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais, onde encontraram muita terra que, com a aplicação de técnicas de correção do solo, tornavam-se altamente produtivas.
Em 21 de agosto de 1982 era colocada a pedra fundamental de Chapadão do Céu, com a inauguração do posto de combustível.
Hoje, Chapadão do Céu é uma cidade pequena, com ruas e avenidas espaçosas, bem arborizadas e ajardinadas. As praças, de estilo moderno, tem nomes sugestivos, como Praça do Sol, Praça da Terra e Praça da Lua, assim como todas as vias públicas. A arquitetura dinâmica e criativa oferece uma diversidade visual e ambiental urbana que diferencia Chapadão do Céu da grande maioria das cidades do interior. Tentando combinar a tranqüilidade do interior com a eficiência da modernidade a administração local preocupa-se em realizar o crescimento ordenado, com bastante áreas verdes e de lazer. O comércio em franco desenvolvimento oferece diversas opções. O saneamento básico é adequado, com a rede de esgotos abrangendo 100% da população e tratamento por um biodigestor e as galerias pluviais sendo construídas anteriormente ao asfalto. Na educação e saúde pesados investimentos tem sido feitos para proporcionar qualidade e melhoria de condições aos habitantes. As estradas vicinais tem sido constantemente trabalhadas para oferecer bom acesso a todas as partes do município.

Não nos deixe morrer...

A preocupação com o Meio Ambiente começa a tomar forma na década de 70, como exemplifica esta música de Hurricane Smith. Hoje, a própria Natureza exemplifica que ainda há muito a transformar a 'pre-ocupação' em ocupação de governos, sociedade civil, de cada habitante do Planeta para que salvemos nossa própria existência... enquanto é tempo!

Lixo rural