Terra plana, cerrado, mato e campo, córregos e rios, era tudo o que havia. Árvores tortas e muito capim flecha. Todo o planalto sul goiano tinha essa paisagem natural de centenas de anos.
Terra de muita história e de muitas estórias contadas ao pé do fogão a lenha. Terra de pouco valor até o surgimento da agricultura mecanizada e da correção artificial do solo. As terras que compõem hoje o município de Chapadão do Céu, o Parque Nacional das Emas, parte dos municípios de Mineiros, Serranópolis e Aporé, num total de aproximadamente 250 mil hectares, na época parte do município de Jataí.
No final da década de 1970, Dona Amélia Garcia Cunha decidiu dividir suas terras com os netos. Assim a área que passou a ser a Fazenda Santa Amélia foi herdada pelos 9 filhos de Alberto R. Cunha e Nadir Garcia Cunha. A região já possuía acesso pelas estradas abertas, mas além das casas de fazenda não havia nenhuma estrutura. O ponto comercial mais próximo ficava a 80 km, em Costa Rica, MS. Alberto e seus filhos resolveram implantar nas terras da Fazenda Santa Amélia uma agrovila, idéia que se desenvolveu para a implantação de um loteamento urbano.
Nesta mesma época a crise fundiária no sul do país, juntamente com os aprimoramentos tecnológicos na agricultura, motivou muitas pessoas a buscarem novos espaços, novas terras para realizarem seus sonhos de se tornarem produtores; homens e mulheres do campo começaram a migrar para os cerrados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais, onde encontraram muita terra que, com a aplicação de técnicas de correção do solo, tornavam-se altamente produtivas.
Em 21 de agosto de 1982 era colocada a pedra fundamental de Chapadão do Céu, com a inauguração do posto de combustível.

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