terça-feira, 31 de agosto de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Reserva Biológica das Perobas será área de compensação de reserva legal

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou, na tarde desta quinta-feira (26), o lançamento do Edital de Compensação de Reserva Legal n° 01/2010. O objetivo é a regularização fundiária da Reserva Biológica (Rebio) das Perobas, por meio da averbação e doação de reservas legais em áreas internas desta Unidade de Conservação. “Esta é uma grande oportunidade para os proprietários rurais regularizarem suas terras, pois hoje em dia há uma grande dificuldade de se encontrar áreas para integrar reservas legais”, afirmou o prefeito Edno Guimarães. Segundo o chefe da Rebio das Perobas, analista ambiental do ICMBio, Carlos Alberto Ferraresi De Giovanni, “a compensação da Rebio das Perobas irá solucionar dois grandes problemas: possibilitará a indenização dos proprietários das terras que compõem a área, ao mesmo tempo que permitirá ao proprietário rural que ainda não possui uma área de reserva legal ser desonerado de tal obrigação”. Para participar, é preciso ter terras em um dos 52 municípios localizados entre Cruzeiro do Oeste e Apucarana e entre Campo Mourão e Paranavaí. Os proprietários que já possuem reservas em suas terras não poderão participar. Atualmente, 90% do Rebio das Perobas pertencem à Companhia Melhoramentos do Norte do Paraná. Os 10% restantes pertencem a quatro famílias. No total são 8716 hectares de floresta. “Cerca de 218 hectares não serão negociados, por não se tratar de floresta. Também há 6% da área que são excluídas, por tratarem de áreas de preservação permanente”, disse Giovanni. Segundo o coordenador do Sistema Estadual de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente (SISLEG) do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Renato Martini, “nosso estado possui aproximadamente 450 mil propriedades rurais. Cerca de 30% delas (118 mil) já procuraram o IAP para regularizar sua situação”. A Coordenadora Geral de Regulamentação Fundiária do ICMBio, Eliani Maciel Lima, completou: “Levantamentos mostram que apenas 0,88% do território paranaense é passível de desoneração de reserva legal. Para atender à lei, que exige uma área de 20%, será necessária a recomposição de um grande território. Por isso, recomendamos que os proprietários rurais que ainda não têm reserva legal não percam esta oportunidade”. Além das autoridades mencionadas, participaram da solenidade de lançamento do Edital de Compensação de Reserva Legal, o prefeito de São Tomé, Léo Hernandes; o secretário do Meio Ambiente de Cianorte, José Ícaro Monteiro Maranhão e representantes do IAP, da Força Verde e do ICMBio. (Fonte: Ascom/PM de Cianorte)

Do Blog do Lukas

sábado, 14 de agosto de 2010

Caçador é preso na Esec do Caiuá

Guarda-parques do Parque Estadual de Amaporã e Estação Ecológica do Caiuá (José Nelson Campanha, Roberto Barboza e Antonio Carlos Terto) flagraram mais caçadores dentro da Estação Ecológica do Caiuá, Unidade de Conservação Estadual localizada em Diamante do Norte, Estado do Paraná. O fato ocorreu nesta última terça feira (10) , depois de 5 dias vigiando a entrada para uma "ceva" existente dentro da Unidade de Conservação. Os Guarda-parques faziam a ronda quando, por volta das 19:30 hs se depararam com dois homens no interior da Estação. Um dos infratores consegui evadir do local, deixando sua arma, munições e muita comida para os bichos. O segundo indíviduo foi preso e encaminhado a delegacia de polícia de Nova Londrina, onde se encontra preso a dispsição da Justiça. Foi lavrado auto de infração pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Fonte: Doraci R. de Oliveira - Gerente de Unidades de Conservação, IAP

O Brasil tem lugar para uma onça?

(Do Blog do Jorge Pegoraro) Cravejado de pontos luminosos, o mapa brilha na tela. Mas o que mais se nota diante do computador é a sombra de dúvidas cruciais, franzindo a jovem testa da bióloga Marina Silva. Da ex-ministra do Meio Ambiente e atual candidata à presidência da República, ela tem o nome, não as certezas inabaláveis. E, como chefe do projeto Carnívoros do Iguaçu, encara neste momento um exemplo concreto de que, na conservação da natureza, as grandes encrencas podem vir até de soluções que pareciam caídas do céu.
No mapa está gravado, como um chão de estrelas, o diário íntimo de Pança, o filhote de onça pintada que virou o assunto do ano no Parque Nacional do Iguaçu. Ele veio ao mundo com um irmão. São dois machos. Não poderia haver melhor cacife do que uma dupla como essa para apostar na perpetuação da espécia, numa região onde talvez não sobrem 25 onças pintadas, em dez mil quilômetros quadrados de retalhos florestais, que vão Paraná ao Rio Grande do Sul, passando pelo Paraguai e pela Argentina. Pança foi seguido durante dois meses por satélite. Ganhou o rádio-colar em maio, ao ser flagrado comendo um bezerro. Deve o apelido à barriga estufada de carne fresca e fácil, predada nos rebanhos que indevidamente confinam com o parque. Dois meses depois, havia crescido tanto que, para não estrangulá-lo, o aparelho foi solto por controle remoto. Estava a exatamente 380 metros do local onde o instalaram. Pudera. Ali, o proprietário cria cabritos soltos no mato, para fingir que tem reserva florestal, sem abdicar ao uso de cada metro quadrado do terreno. Pança pode estar errado. Mas na ilegalidade estão os donos de sítios, casas de veraneio e fazendas. Atraído pelas tentações da marginalidade geral, Pança ficou a maior parte do tempo zanzando fora do parque. Usava nessas idas e vindas as margens do rio Iguaçu, que têm mata ciliar, embora em vários trechos ela se resuma a um diáfano biombo de árvores. Nessas aventuras mundanas, ele beirou casas de campo e fundos de hotéis. Num deles, o Canzi, usou fartamene como latrina uma construção abandonada no mato. Esteve perto da Vila Carimã, bairro residencial densamente povoado. Correu o risco de subir o rio Tamanduá e bater diretamente na área urbana de Foz do Iguaçu. Mesmo no interior do parque, ele circulou de preferência junto às áreas de visitação intensa. Tirou vários finos das residências de funcionários, flanou pela sede administrativa, cruzou insistentemente trilhas reservadas ao ecoturismo e tomou gosto pelo hotel das Cataratas – cujos arredores ostentam outra fulgurante constelação de pontos amarelos, assinalando sua presença. O hotel é de cinco estrelas. Mas Pança não refugou a boia dos operários que, trabalhando na reforma das instalações, jogam restos de comida na beira da floresta. Pança atravessou duas vezes o rio para se internar nas matas do lado argentino. Mas sempre voltou depressa ao Brasil, talvez porque encontrou por lá um território ocupado por macho adulto. No Brasil, praticamente ignorou a área intangível do Iguaçu, onde em princípio deveria encontrar sua floresta cativa. Com ele vai seu irmão. Os dois ainda não separaram e, onde aparecem, em geral vêm juntos. Dias atrás, foram ao Macuco Safari, cujo programa oferece aos passageiros sustos na forma de corridas no cânion em barcos infláveis, não de encontros com onças pitadas. Os guias trataram de expulsá-los dali com rojões. Fugiram. Mas, no domingo seguinte, estavam lá de volta, como se nada tivesse acontecido. E, por falar em fim-de-semana, no passado a dupla atravessou o asfalto a uns 300 metros do portão e tomou a estrada de terra qur desce para o barranco do Iguaçu. Pelo rumo, ia visitar mais uma vez o rebanho de cabritos criados ao deus-dará. Marina Silva tem, portanto, duas onças para devolver ao que restou de vida selvagem no Oeste do Paraná. Talvez, cercando o parque. Porque não dá para educar ao mesmo tempo duas onças e tanta gente mal acostumada a conviver com unidades de conservação. Por: Marcos Sá Corrêa.

Estradas do Paraná

Estradas do Paraná - parte 2

sábado, 7 de agosto de 2010

Mata Ciliar no entorno da Rebio

Conforme definido na última reunião do Conselho Consultivo da Reserva Biológica das Perobas (CORPE), a equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação do Biodiversidade (ICMBio), com apoio do Ministério Público Federal, IBAMA e da Polícia Militar Ambiental do Paraná (Força Verde), iniciou levantamento e fiscalização das matas ciliares de todos os cursos d’água existentes na zona de amortecimento da Reserva Biológica (Rebio) das Perobas, bem como daqueles, desde suas nascentes, que adentram ou limitam-se com esta Unidade Federal de Conservação.
Para dar ciência e solicitar necessárias providências aos proprietários rurais das áreas em questão, será realizada reunião no próximo dia 19 de agosto de 2010, às 14 horas, no auditório do Sindicato Rural de Tuneiras do Oeste, Rua Londrina, 363, Tuneiras do Oeste - Pr. Assim, todos os proprietários rurais que julgarem pertinentes estão convidados a participar desta reunião, que terá a Mediação do Ministério Público Federal, no intuito de promovermos, juntos, a solução do problema.

domingo, 1 de agosto de 2010

Imagem

(Foto: Willian MenQ)
Na Rebio das Perobas até um 'comum' urubu é capaz de proporcionar belas imagens...

Meu Paraná (RPCTV): Hotéis de Foz do Iguaçu

Hotéis de Foz do Iguaçu (Hotel das Cataratas)