A segunda pesquisa em andamento na Rebio, registrada no Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio), trata do Levantamento e Freqüência Relativa de Médios e Grandes Mamíferos da Reserva Biológica das Perobas, realizado pelo pesquisador Vagner Carlos Canuto.
“O projeto tem como finalidade conhecer a presença e freqüência relativa de médios e grandes mamíferos da Reserva Biológica das Perobas”, diz Vagner, pós-graduando em Biologia da Conservação. Serão usadas duas metodologias complementares: transecto linear e índices de pegadas. Os dados serão analisados à luz da metodologia Distance. Vagner iniciou sua pesquisa no último dia 21 de setembro, marcando uma das trilhas que será percorrida para o transecto e também onde serão dispostas parcelas de areia.
Segundo o pesquisador Vagner, os animais até então visualizados na Rebio, em transecto linear, em curto esforço de amostragem (média de 20 quilômetros de esforço, inclusive contando com quilometragem de marcação da trilha), foram: irara (eira barbara), quati (nasua nasua), tatu-galinha (dasypus novemcinctus), veado-catingueiro (mazama gouazoubira), cateto (tayassu tacaju), macaco-prego (cebus apella), cachorro-do-mato (cerdocyon thous), em presença de espécies, e não em freqüência relativa, que necessitaria de um grande esforço de amostragem.
A pesquisa de Vagner, que tem orientação do pesquisador Laury Cullen Junior, embasará, na sua área de abrangência, o Plano de Manejo da Reserva Biológica das Perobas.
Embora seu trabalho é o levantamento de mamíferos, Vagner, em suas andanças pela área da Reserva, encontrou um tipo de anfíbio, endêmico, e que será caracterizado corretamente dentro do levantamento geral para o Plano de Manejo. “Carlos, não entendo nada de anuros, mas, para catalogação, segue foto de uma 'pererequinha' encontrada na Rebio das Perobas: sapo-martelo (hypsiboas faber)”, disse o pesquisador.
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