Os movimentos sociais ligados à agricultura devem se preparar e participar das discussões sobre os reflexos na saúde pública com o uso de transgenia, uso excessivo de agrotóxicos, qualidade da água e modelo de produção, entre outros assuntos. A recomendação é do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, que é vice-presidente da etapa estadual da 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental que será realizada este ano em Brasília.
A Conferência Nacional de Saúde Ambiental será construída em três etapas. Primeiro ela acontece nas regiões e municípios. No Paraná, ela será realizada entre os dias 19 a 26 de setembro. Os movimentos sociais devem procurar os escritórios da Emater ou núcleo regional da Secretaria para formalizar suas participações. Depois, será realizada a etapa estadual da conferência, que no Paraná vai acontecer em Faxinal de Céu, entre os dias 23 a 25 de outubro. Vencidas as etapas estaduais, que acontecem em todo o País, os trabalhos de consenso serão enviados para a Conferência Nacional que será realizada em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, de 15 a 18 de dezembro de 2009. "Os temas debatidos na conferência vão influenciar a política nacional de saúde, onde a prática da agricultura sustentável e a segurança alimentar ganham a dimensão correta no entendimento das pessoas à medida que afetam a saúde pública", justificou Bianchini.
A 1ª Conferência em Saúde Ambiental é uma iniciativa dos Conselhos Nacionais de Saúde, Cidades e Meio Ambiente atendendo às deliberações das Conferências Nacionais de Saúde. O evento foi instituído por decreto presidencial e tem como lema Saúde e Ambiente: vamos cuidar da gente. E como tema: A Saúde Ambiental na cidade, no campo e na floresta: construindo a cidadania, qualidade de vida e territórios sustentáveis. O objetivo da conferência é instaurar um grande debate nacional envolvendo o setor público, privado e a sociedade em geral para discutir e definir as diretrizes para políticas públicas integradas no campo da saúde ambiental, a partir da atuação transversal e intersetorial dos vários atores envolvidos com o tema. Esse diálogo é condição básica para a implementação de atividades que envolvam participação, responsabilidades, vigilância e controle dos riscos ambientais para a saúde humana e para o meio ambiente nos mais variados territórios. (Fonte: Jornal Umuarama Ilustrado)
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