Na última quinta-feira (26-03), em Brasília, o Superintendente do Ibama em Goiás, Ary Soares dos Santos, participou da assinatura do Termo de Cooperação assinado pela Associação dos Produtores de Santa Cruz do Xingu-MT, para a aplicação e gestão de recursos relacionados ao “Projeto Xingu Mata Viva”, em solenidade realizada na 2ª Vice-presidência do Senado, organizada pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) e pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental (Idesa), entidade responsável pela captação de recursos.
O objetivo deste projeto é o desenvolvimento com sustentabilidade, por intermédio da comercialização dos estoques de carbono pelo desmatamento evitado nas áreas que o integram. Para a senadora Serys, o modelo desenvolvido a partir do modelo Brasil Mata Viva, referente ao pagamento por serviços ambientais, incentiva os produtores na utilização de boas práticas de exploração da terra.
Além deste, outros três projetos estão em desenvolvimento: Araguaia Mata Viva (GO), Rio Preto Mata Viva (BA) e São Lourenço Mata Viva (MT).
A solenidade contou, além das presenças da senadora e do superintendente do Ibama-GO, com a sócia-diretora do Cimasp, Michele Thó; dos sócios-diretores da empresa Cifarma - Sônia Braga e Marinho Braga (doadores dos recursos); do Superintendente do Ibama-MT, Pedro Alberto Bignelli; do vice-presidente do Idesa, Sérgio Brandão e de toda a equipe do Projeto Xingu Mata Viva e da Aprovale.
Segundo Ary Soares esta iniciativa representa uma alternativa, mesmo que pequena diante da realidade brasileira, uma prova concreta de que é sim possível aliar a obrigatoriedade do cumprimento das leis ambientais com a oportunidade de remuneração que os serviços ambientais podem propiciar.
Nesse sentido, o Ibama-GO e o Idesa farão parceria para o desenvolvimento do Projeto Araguaia Mata Viva, que propiciará a consolidação das bases para a implementação do corredor de biodiversidade do Rio Araguaia. O público alvo do Araguaia Mata Viva são as propriedades já identificadas e diagnosticadas pelo Prolegal - Programa de Revisão, Regularização e Monitoramento das Áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente - que queiram aderir voluntariamente ao projeto.
Após a adesão, serão firmados Termos de Ajustes de Conduta celebrados com o Ibama e Ministério Público Federal, de forma a pactuar prazos e condições para a adequação ambiental, garantindo a segurança jurídica necessária aos investimentos que serão aplicados pelo projeto.
(Texto: Mirza Nóbrega - Ascom/Ibama-GO)
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