Frente aos poucos estudos atualmente desenvolvidos com a comunidade fitoplânctonica no rio Iguaçu e outros rios do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), Dra. Norma Catarina Bueno, professora da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), e seus orientados têm apresentado propostas de estudos desses organismos nesta Unidade de Conservação (UC).
Com a aprovação do setor de pesquisa e análises laboratoriais realizadas por técnicos do Programa, o trabalho, já concluído, trata da fitossociologia de diatomáceas, que identificou 51 espécies, de 31 gêneros desse grupo, no rio Iguaçu, em um ponto acima das quedas das cataratas, e, abaixo desta, foram identificadas 71 espécies pertencentes a 34 gêneros. Além da identificação desses organismos, o estudo indicou elevado aporte de fósforo no meio aquático, conseqüência do elevado número de indivíduos da espécie Cocconeis placentula. Outros estudos fitossociológicos continuam em andamento nos rios São João e Represa Grande.
Os graduandos de Engenharia Ambiental da União Dinâmica de Faculdades Cataratas (UDC) Cristiano Rafael de Souza, estagiário do Programa, e Franciele Guilhardi, secretaria da Escola Parque, avaliaram a eficiência do tratamento de efluentes realizado pela estação de tratamento (ETE) de modelo compacto da concessionária do Parque Nacional do Iguaçu (PNI), Helisul Táxi Aéreo, sob orientação dos biólogos Luiz Henrique Gollin, Gerente Ambiental da Helisul, e Fernanda de Almeida Gurski, Técnica de Controle Ambiental do Programa aquaIGUAÇU. Esse modelo de estação é uma alternativa para locais que dispõe de pouco espaço para instalação. E tem como princípio o tratamento biológico, processado em diferentes etapas: tratamento anaeróbio e aeróbio, seguidos por caixas de areia, carvão ativado para retenção de sólidos em suspensão e a desinfecção por cloração. O efluente final é utilizado para irrigação de hortaliças. Nesta avaliação, foram realizadas, no laboratório do Programa aquaIGUAÇU, análises físico-químicas dos efluentes bruto e final da ETE para os parâmetros Fósforo, Nitrogênio Amoniacal, Demanda Química de Oxigênio (DQO), pH, Sulfetos, Condutividade e Sólidos Sedimentáveis, com patamares definidos pela Resolução CONAMA N. 357/2005.
“A estação avaliada apresentou um bom desempenho e eficiência no tratamento de efluentes doméstico. Contudo, há de se realizar sua constante manutenção, para otimização do processo e evitar irregularidades que interfiram na qualidade do efluente final gerado”, afirma Cristiano.
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