Que falta faz você, com seu riso brejeiro e seu olhar de candura,
seus cabelos de prata.
Que falta faz você, com seu chapéu,
seu rádio no ouvido,
seu jornal falado.
Pudesse retornar ao seu ventre
e o que fiz certo, repetir
o que errei, corrigir.
Pudesse retornar aos seus olhos
e o que fiz certo, esconder,
o que errei, deixá-lo ver.
Que falta faz você e seu eterno aceitar,
suas mãos de afagar,
sua voz de ninar,
seus ombros de escorar a vida.
Que falta faz você e seus eternos entender,
suas mãos de repreender,
sua voz de convencer,
seus olhos de sentir o mundo.
Ouça minhas preces na tua paz,
pois tua santa trago comigo.
Olhe minhas vitórias na tua paz,
pois tua caneta trago comigo.
Que falta fazem vocês...
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